Rosilene Silva chega a produzir tapetes de até 2,5 metros de comprimento.
Filha de 5 anos tomou gosto pelos retalhos e faz um tapete por semana.
Raíssa e a mãe, Rosilene, dão forma a retalhos de tecido com a confecção de tapetes (Foto: Edivaldo Souza/G1)
Com sacos plásticos e retalhos de tecidos, a dona de casa e artesã Rosilene Silva, de Guajará-Mirim
(RO), chega a produzir tapetes de até dois metros e meio de
comprimento. Entre outras atividades, como o crochê e o fuxico, ela
produz tudo no quintal da sua casa.Rosilene conta que aprendeu a produzir tapetes em março de 2012 com uma cunhada. Com poucos meses de prática foi aprimorando as técnicas, até chegar a utilizar o gabarito - uma espécie de forma base para alinhar cada retalho entrelaçado. Em cada tapete de um metro, por exemplo, ela utiliza duas sacolas médias de retalhos, que ganha de amigas.
Dos cinco filhos, é a pequena Raíssa, de 5 anos, que ajuda a mãe artesã. A menina que tomou gosto pelos retalhos chega a confeccionar um tapete por semana. “Gosto de ajudar a minha mãe. Acho muito legal passar a tarde ao lado dela aprendendo cada vez mais. Eu não me canso de fazer nossos tapetes”, diz a pequena.
Tapetes confeccionados são vendidos a vizinhos e
familiares (Foto: Edivaldo Souza/G1)
A artesã ainda tem pouca clientela, mas os principais são vizinhos e
parentes. “Eles estão me apoiando no que faço”, diz Rosilene.familiares (Foto: Edivaldo Souza/G1)
“Eu fico muito encantada ao ver o trabalho das duas, principalmente o da Raíssa, que é tão pequena e muito habilidosa”, diz uma das clientes, Maria de Fátima. Karen Salazar reserva todo mês uma parte da renda para encomendar novos tapetes. “Aqui é um sucesso”, diz a cliente.
Cada peça produzida custa, em média, R$ 30, dependendo do tamanho dos tapetes, que variam de um a dois metros e meio de comprimento.
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