MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 3 de novembro de 2013

BC tira de circulação até 27 toneladas de dinheiro da região de Curitiba


Diariamente, são 300 mil cédulas de Real a menos; dinheiro é reciclado.
Composto é utilizado como adubo em encostas de rodovias com erosão.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Curitiba

A regional paranaense do Banco Central (BC) retira de circulação de 25 a 27 toneladas de cédulas de Real diariamente de Curitiba e Região Metropolitana. Este volume representa 300 mil notas, que seriam uma fortuna se as cédulas não estivessem rasgadas, remendadas, sujas ou amassadas. Com a ajuda da tecnologia, porém, esse dinheiro “desperdiçado” é reaproveitado e transformado em adubo para áreas de erosão em encosta de rodovias do Paraná.
Fora da economia, o primeiro passo é triturar as cédulas. Em seguida, o antigo dinheiro, que agora é apenas papel picado, é prensado e misturado a outros materiais recicláveis. O resultado são fardos de compostos, que ainda são diluídos em água com sementes de grama. A mistura, então, é esguichada nas encostas das estradas. Em pouco tempo, a grama floresce.
A mistura valiosa se decompõe e alimenta a planta. Fábio Bortoto, engenheiro de uma concessionária que aderiu a tecnologia, explica que a medida implica economia. “A gente consegue fazer bastante área em pouco tempo a um custo menor do que a grama em placa”, disse.

O dono da empresa especializada em soluções ambientais, que criou a técnica, Ângleo Pizzato, brinca com a ideia. Nega sonhar com dinheiro picado, mas garante que sonha com maneiras de como dar uma finalidade ecologicamente correta ao dinheiro fora de uso.
O técnico do Banco Central Aran Rutz Júnior lembra que fazer dinheiro, custa dinheiro. “A população tem que pegar a cédula e preservar ela”,orientou. De acordo com o Banco Central para se fazer um milheiro das notas de R$ 2, por exemplo, são gastos R$ 175,30.

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