MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Após denúncia, aérea diz que corpo trasladado chega em RO nesta quinta


Família denunciou falta de informações sobre paradeiro de caixão.
TAM emitiu nota afirmando que família tinha sido avisada sobre horário.

Taísa Arruda Do G1 RO

Polícia foi acionada pela família (Foto: Taísa Arruda/G1)Polícia foi acionada pela família
(Foto: Taísa Arruda/G1)
Após reclamação dos filhos de Edith Soares Malta Moreira, de 83 anos, sobre a falta de informações do traslado do caixão da mãe do município de São José do Rio Preto (SP) para Porto Velho, a companhia aérea TAM Cargo emitiu nota afirmando que o corpo deve chegar a capital de Rondônia nesta quinta-feira (21) às 22h47, horário de Brasília. Os quatro filhos, que saíram da cidade paulista junto com o caixão em um voo na quarta-feira (20), aguardavam informações sobre o paradeiro do corpo, nesta quinta, no aeroporto de Porto Velho.
De acordo com a empresa, a família foi comunicada sobre o horário do desembarque do caixão. "De acordo com registros telefônicos do call center da TAM Cargo, o cliente foi informado corretamente sobre o horário de desembarque em Porto Velho", de acordo com nota.
O motorista Luiz Moreira, filho de Edith, conta que não foi informado que o caixão não chegaria junto com a família, às 11h20, horário local. "O atendente da TAM em Guarulhos (SP) me disse que o corpo estava no aeroporto e que embarcaria no nosso voo. Agora ficam jogando a culpa para os outros", lamenta Luiz.
Os irmãos Luiz Moreira (esq.), Tereza Malta (centro) e Francisco Malta (dir.) aguardam informações no aeroporto de Porto Velho (Foto: Taísa Arruda/G1)Os irmãos aguardavam informações no aeroporto
de Porto Velho (Foto: Taísa Arruda/G1)
O caso
Luiz conta que a mãe permaneceu internada por 50 dias no Hospital de Câncer de Barretos e que faleceu por complicações da doença, câncer localizado na perna, na terça-feira (19). Após pagamento do traslado, a família saiu de Barretos junto com o caixão e embarcou no aeroporto de São José do Rio Preto. “A todo o momento perguntava se estava tudo certo com o embarque do caixão, pois desembarcamos em Congonhas (aeroporto em São Paulo), seguimos para embarque em Guarulhos (aeroporto em São Paulo) e depois em Brasília (DF), mas quando chegamos em Porto Velho ninguém sabia informar o paradeiro do corpo da nossa mãe”, explica o motorista.
Tereza Malta Moreira, autônoma, filha de Edith, afirma que desde o momento que desembarcaram em Porto Velho tentaram contato com a empresa. “Eles falaram pra gente ir atrás do setor de cargas, fomos até lá e ninguém sabia falar nada. Voltamos no aeroporto e sequer deram outra explicação”, lamenta a autônoma.
A polícia foi acionada no aeroporto para registro de ocorrência e após questionamentos à companhia.

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