Gestora prestou depoimento à CPI da Saúde da Assembleia Legislativa.
Unidade de Pronto-Atendimento foi construída em 2009, mas não funciona.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa,
que investiga possíveis irregularidades no repasse de verbas do Sistema
Único de Saúde (SUS), ouviu gestores em Três Lagoas, na região leste do
estado, na última terça-feira (20). Os depoimentos duraram quase cinco
horas. É a sexta cidade de
Mato Grosso do Sul onde os deputados colhem informações.
A atual secretária de saúde, Eliane Brilhante, foi questionada sobre a
Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Parque São Carlos, construída em
2009 e que até hoje não tem previsão de inauguração. "A UPA, para
funcionar, tem de ter quatro médicos. Temos muitos médicos que se
formam, mas não têm interesse de vir para o interior. Nossa grande
dificuldade em Três Lagoas é com a falta de especialistas", declarou à
CPI.
O ex-secretário de saúde de
Três Lagoas,
Sérgio Luís dos Santos Geremias, que esteve à frente da pasta entre os
anos de 2010 e 2011, falou sobre os principais desafios enfrentados como
gestor. Em seguida, foi a vez dos gestores do Hospital Auxiliadora,
onde cerca de 60% dos leitos são destinados a pacientes do SUS. Os
últimos depoimentos ficaram por conta do atual e também do ex-presidente
do Conselho Municipal de Saúde, que destacaram os principais desafios
enfrentados pelo órgão.
Os parlamentares da CPI terão até 120 dias para apurar as possíveis
irregularidades apontadas durante os depoimentos. A próxima cidade a
sediar os trabalhos da comissão será Naviraí, no sul do estado.
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