MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Paciente sofre com atendimento público de saúde, em Belém


Familiares reclamam do descaso e da demora no atendimento.
Homem de 26 anos sofre com doença infecciosa.

Do G1 PA

Pacientes sofrem com o descaso no atendimento pelo sistema de saúde pública em Belém. A família de um paciente com uma doença infecciosa reclama do atendimento no Pronto Socorro da 14 de Março, onde ele ficou internado até conseguir um leito no Hospital Barros Barreto, referência no tratamento da doença no estado. Ao chegar ao hospital especializado, à internação também demorou.
Os familiares do paciente entraram em desespero e decidiram realizar o trajeto para o Hospital Barros Barreto em um carro particular. Era preciso fazer sinais com as mãos para os veículos darem passagem.
O motivo da correria no trânsito era o atendimento de um homem, de 26 anos, que pesa pouco mais de 30 quilos. Ele estava passando mal em decorrência de uma doença infecciosa. Ao chegar no hospital, o rapaz ficou quase uma hora dentro do carro, à espera de um leito.
Segundo a família, o homem já havia sido internado no Hospital Barros Barreto no dia 5 de agosto, e recebeu alta quatro dias depois. O quadro de saúde dele voltou a piorar na semana seguinte e, por isso, a família procurou o PSM da 14 de Março, onde ele ficou internado até a última segunda-feira (12).
O irmão do paciente, Magno dos Santos, conta ainda que o atendimento na unidade municipal de saúde foi precário, e por esse motivo ele teria piorado. “Nós corremos para o pronto socorro quando ele começou a ter crises muito fortes. Chegamos lá e ele passou o dia todo no corredor, deram um leito para ele lá em cima. Lá em cima ele foi pouco atendido”, conta.
A família ainda chegou a procurar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas como não conseguiu uma ambulância, resolveu ir de carro até o Hospital Barros Barreto.
Magno dos Santos não se conforma com o jeito que trataram seu irmão quando retornaram ao hospital. “Deviam ter dado um atendimento mais rápido. Nós não viemos em uma ambulância, daí chega aqui a gente ainda fica uma hora, dentro de um carro pequeno. Infelizmente nós estamos passando por isso hoje, mas não é de hoje, não sei se vai acabar amanhã ou depois”, desabafa.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que o paciente teve alta do pronto socorro depois de passar por uma avaliação médica. O Barros Barreto afirma que o paciente sofre com uma doença crônica e tem sido oferecido a ele um tratamento continuado e que, se for necessário, o paciente deve procurar hospitais de pronto atendimento. Em caso de internação, a central de leitos solicita a vaga e providencia a transferência do paciente.
De acordo com a secretaria, a demora na internação no Barros Barreto ocorreu devido o paciente ter chegado de carro particular e ser necessário o tempo de desinfecção do leito que ele ocupou.

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