MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 3 de agosto de 2013

Locais e peças esquecidas ao longo da ferrovia poderão ser revitalizados


Cemitério e Hospital da Candelária devem receber limpeza, em Porto Velho.
Locomotivas esquecidas ao longo da EFMM serão preservadas.

Halex Frederic Do G1 RO

Locomotivas que foram abandonadas ao longo dos trilhos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Porto Velho, serão revitalizados (Foto: Halex Frederic/G1)Locomotivas que foram abandonadas ao longo dos trilhos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Porto Velho, serão revitalizados (Foto: Halex Frederic/G1)
O Cemitério e Hospital da Candelária, em Porto Velho, são alguns dos locais que fizeram parte da história da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré durante a época de funcionamento. Com o tempo, após a desativação da ferrovia, as estruturas foram se deteriorando e acabaram abandonadas. Algumas locomotivas e vagões danificados se perderam no tempo e foram deixados ao longo da ferrovia, criando o Cemitério das Locomotivas. Um projeto de revitalização e preservação dos locais está sendo analisado para manter a história do espaço.
De acordo com Alexandre Queiroz, coordenador de sustentabilidade da Santo Antônio Energia, empresa que realizará o projeto de recuperação, o Cemitério da Candelária ganhará uma espécie de paisagismo e limpeza, contando com a retirada do mato que encobre a área e recebimento de produtos para preservar a estrutura existente. "Vamos passar um verniz nas estruturas que ainda estão lá para continuar preservando o local", explica.
Sem manutenção, Cemitério da Candelária está coberto por mato  (Foto: Halex Frederic/G1)Abandonado, Cemitério da Candelária está
coberto por mato (Foto: Halex Frederic/G1)
Já no espaço onde havia o Hospital da Candelária, Queiroz explica que não há muito a se fazer, a não ser fixar um memorial no local. "O tempo fez toda a estrutura do hospital, que era de madeira, se deteriorar. Então, não vamos mexer, vamos apenas colocar um memorial para que as pessoas saibam onde e o que foi o Hospital da Candelária", conta.
Para o Cemitério das Locomotivas, o coordenador disse que as peças que estão no local permanecerão lá, já que o material dos vagões está muito frágil. "Não podemos colocar uma máquina no local. Além de não sabermos como está o solo da área, as locomotivas estão numa fase tão avançada de deteorização que não suportarão ser retiradas da terra", ressalta.
Um produto será aplicado nas locomotivas e vagões que estão derrubados ao longo dos trilhos da EFMM para prolongar a preservação dos materiais. O arquiteto do Iphan e responsável por acompanhar as obras de recuperação, Giovani Barcelos, comenta que é necessária a preservação no estado em que as peças estão. "Temos que preservar as peças do jeito que elas merecem, como ruínas. Não podemos alterar a verdadeira história que aconteceu com as locomotivas e vagões através do anos", conclui.
Cemitério da Candelária passará por limpeza e retirada do mato (Foto: Halex Frederic/G1)Cemitério da Candelária passará por limpeza e retirada do mato (Foto: Halex Frederic/G1)

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