Iniciativa de moradores do município de Juazeiro beneficia 70 famílias.
Ação ganhou certificação que atesta qualidade dos alimentos produzidos.
São três hectares cultivados e outros dois que estão sendo preparados para ampliação da horta. Dentro da propriedade há um pequeno criatório de caprinos e ovinos para produção de esterco, que é usado como adubo natural. As verduras e hortaliças colhidas são vendidas em supermercados, feiras e quitandas da cidade.
A horta fica no bairro de João Paulo II e beneficia cerca de 70 famílias da comunidade. Devido ao trabalho desenvolvido, a horta ganhou, há um ano, uma certificação que atesta a qualidade dos alimentos produzidos no local.
“A gente conseguiu com a parceria com a Codevasf [Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba], Sebrae, Senai. A gente se uniu a outros horticultor [sic] lá de Petrolina, se juntou, e a ideia foi criar uma feira de orgânicos lá em Petrolina. E se juntamos e conseguimos esse certificado”, relata o agricultor João Soares Santos.
A horta trouxe benefícios não somente para a renda das famílias, mas também para a saúde dos moradores, que deixaram de consumir produtos industrializados. “Eu não uso remédio nenhum químico. Quando eu sinto alguma coisa eu vou lá, faço teste. É só à base de chá e de sumo", conta a agricultora Jovita Pereira da Silva.
A iniciativa dos moradores despertou o interesse dos estudantes do curso de Engenharia Agronômica, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) de Juazeiro. Eles foram até o bairro conhecer esta modalidade de agricultura sustentável. “É um bem para a comunidade em geral, pra todas as pessoas que consomem isso aqui. É algo feito de maneira a preservar o ambiente, a conservação do ambiente e também que conserva a nossa saúde. É muito importante para nossa saúde", opina a estudante Renata Lopes Carvalho.
“Eu considero isso aqui uma experiência de proteção de recursos naturais que está dando certo. É uma produção orgânica, que conseguiram certificado, comercializam e que contribuem com a saúde da população", afirma a professora Herbênia Cruz.
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