MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

'Escort sempre foi o melhor carro que se podia ter', diz fã apaixonado


Última aquisição foi modelo conversível que só teve 175 unidades lançadas.

Robson Inácio Vitor Internauta, Sumaré, SP  /  G1

Escort 6 (Foto: Robson Inácio Vitor/VC no G1)Robson e sua mulher, Verônica, junto ao Escort XR3 conversível comprado neste ano (Foto: Robson Inácio Vitor/VC no G1)
Robson Inácio Vitor, 26 anos, é o chamado homem de um carro só. Sim, o empresário do ramo de informática de Sumaré, cidade do interior de São Paulo, já fez mais de uma compra na vida, mas o modelo sempre tinha que ser um Escort.

Além disso, mesmo quando criança, Robson não saía de dentro do Escort. Seu pai, Cláudio Vitor, teve os modelos 1984 GL, 1986 GL e um 1988 L. "Eram carros que sempre eram elogiados pelos seus amigos e por pessoas na rua. Quando íamos para a rodovia eles rendiam muito bem, tinham motores fortes pra época".
A convivência com o carro da Ford durante sua infância fez com que Robson desenvolvesse carinho pelo veículo. "Os meninos do meu colégio tiravam sarro de mim e diziam que o negócio era ter um Gol, mas eu não achava. Pra mim, o Escort sempre foi o melhor carro que se podia ter".


Escort Ghia 1993  (Foto: Robson Inácio Vitor/VC no G1)Escort Ghia 1993 (Foto: Robson Inácio Vitor/VC no
G1)
Apaixonado desde pequeno, o leitor seguiu os passos do pai. Logo que tirou sua carteira de habilitação, comprou um Escort XR3 1989 que teve por dois anos e foi um dos marcos da sua juventude. Carro novo e, mais um vez, o mesmo veículo: o segundo modelo de Robson foi um Escort Ghia 1993 que o acompanhou por seis anos.

O amor pelo carro fez com ele entrasse para o Escort Clube, que reúne mais de 20 mil amantes do veículo de todo o país em seu fórum. "Entrei no clube em 2009, quando ninguém participava ativamente na região de Campinas. Meus amigos e eu começamos a nos reunir e a fazer passeios com os Escorts para cidades próximas", diz orgulhoso.
Foi em frente ao computador, especificamente no site do Escort Clube, que Robson passou os últimos quatro anos buscando a realização de um sonho: comprar um Escort XR3 conversível. O modelo faz parte da edição comemorativa dos 75 anos da Ford no Brasil, lançado pela montadora em 1994.
Escort 5  (Foto: Robson Inácio Vitor/VC no G1)Evento do Escort Clube realizado em Piracicaba
(SP) em fevereiro de 2013 (Foto: Robson Inácio
Vitor/VC no G1)
Segundo ele, só 175 unidades foram produzidas, uma para cada revendedora; a Ford não soube confirmar oficialmente quantas unidades foram lançadas. "Achei alguns modelos pelo fórum do clube, mas eles estavam mal conservados ou eram muito caros".

A chance veio em uma manhã de janeiro de 2013, quando um vendedor de Lagoa Santa (MG) ofereceu o conversível por R$ 22 mil.

"Olhei as fotos e não tive dúvidas: liguei na mesma hora para o dono e já combinei o encontro. Eram 10 da manhã quando vi o anúncio, peguei meu carro e fui". Os 650 km de distância entre Sumaré e a cidade mineira foram feitos em poucas horas. "Fui a 140 km/h, estava com medo de chegar muito tarde e o vendedor desistir do negócio".

Mas nem tudo são rosas na relação de Robson com os Escorts. Em maio deste ano ele foi obrigado a vender o modelo 1993 que tinha havia seis anos. Segundo o dono da loja de informática Vitor Computadores, o carro já estava ficando velho demais para ele usá-lo para  trabalhar. 

"Um conserto digno do carro ficaria um valor alto para o preço de tabela daquele carrinho. Além disso, minha esposa, Verônica, queria um carro mais novo e não tenho espaço na garagem para um terceiro. Se fosse por mim, teria ficado com ele, mas já estava contente de ter o conversível".
Por Verônica, Robson teve que comprar um Corsa, o primeiro carro que não é Escort em muitos anos.

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