Alunos não participaram da Olimpíada de Matemática por falta de professor.
Algumas escolas só devem iniciar as atividades na segunda-feira (5).
Na escola Santina Rioli faltam cinco professores
(Foto: Maiara Pires/G1)
As aulas do segundo semestre do ano letivo de 2013 iniciaram
parcialmente nesta quinta-feira (1º) na rede pública do estado do Amapá
com o mesmo problema do início do ano: a falta de professores.(Foto: Maiara Pires/G1)
Na Escola Estadual Irmã Santina Rioli, por exemplo, localizada no bairro Trem, com 1,1 mil alunos, necessita de 52 professores para cumprir o calendário escolar. Mas desse total, faltam cinco educadores nas disciplinas de Matemática (1), Ciências (2), Língua Portuguesa (1) e Geografia (1).
A diretora da escola, irmã Clara Rubert, ressalta que a carência dos profissionais tem prejudicado o ensino dos alunos. "Além de prejudicar o aprendizado, nem todos os estudantes puderam participar este ano das Olimpíadas de Matemática porque não tiveram aula", explicou a gestora, referindo-se aos alunos da 5ª série do ensino fundamental que continuam sem professor. Ela conta que o problema se arrasta desde 2012 na escola.
A previsão da Secretaria de Estado da Educação (Seed) era começar as aulas em todas as escolas nesta quinta-feira. Mas algumas escolas só devem retomar as atividades na segunda-feira (5), em função de alguns reparos na estrutura física que ainda estão sendo concluídos. É o caso das Escolas Gabriel de Almeida Café e Colégio Amapaense, localizados no centro de Macapá.
No fim do mês de junho de 2013, a Secretaria de Estado da Administração (Sead) lançou edital de convocação para o cadastro-reserva dos candidatos aprovados no concurso público da educação realizado em 2012.
Foram 778 vagas ofertadas para os cargos de professor (609), pedagogo (105), especialista em educação (54), auxiliares educacionais (9) e instrutor de música (1).
A nova chamada dos candidatos era para suprir a carência de professores em 17 disciplinas das escolas estaduais, nas áreas urbana e rural, em quase todos os municípios do estado. A convocação ocorreu na primeira quinzena de julho, momento em que foram realizados exames médico e documental.
Mas até esta quinta-feira (1º), das 778 vagas ofertadas, apenas 553 candidatos estavam aptos à nomeação. Das 609 vagas de professor, apenas 422 candidatos estavam habilitados. De acordo com o chefe interino da Divisão de Desenvolvimento de Pessoal (DDP) da Sead, Adiel Fagundes, os decretos com os nomes dos aprovados devem ser encaminhados ainda nesta quinta-feira para assinatura do governador Camilo Capiberibe, para posteriormente marcar a data da posse e efetivação nos cargos.
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