'É a maior atração', diz criador que tingiu pônei de rosa na Expointer, RS

Objetivo do dono é mostrar que o pônei também pode ser um pet.
Equino foi pintado com a mesma tinta usada para tingir poodles.

Vinicius Rebello Do G1 RS

Grinalda da Terra chama a atenção do público na
36ª Expointer, em Esteio (Foto: Vinicius Rebello/G1)

Gustavo Herter Terra expõe seus pôneis há quase 30 anos na maior feira de agronegócios da América Latina, a Expointer, que está sendo realizada em Esteio, no Rio Grande do Sul. Ele afirma que gosta de surpreender os visitantes todos os anos. Nas últimas quatro vezes, o criador trouxe animais com até 75 centímetros, considerados os menores da espécie. Em 2013, como não tinha nenhum pônei tão pequeno, Gustavo resolveu tingir o equino de rosa para chamar a atenção do público.
"A intenção foi mostrar o apelo pet do pônei. O pônei tem várias utilidades. É bom para ajudar na terapia de crianças, tem o aspecto ornamental para sítios, e até mesmo pátio de residências, o animal serve como um cortador de grama ecológico, útil para inicializar as crianças na montaria e para desenvolver o gosto pelos animais nos pequenos", explica. "Além disso, não morde e não tem cheiro forte como os carnívoros", afirma o expositor do Haras Terra, em Tupanciretã, município da Região Central do estado.
Ele garante que a tinta usada no pônei é a mesma utilizada para tingir poodles. Grinalda da Terra é o nome do pônei fêmea tingido de rosa, uma das atrações da feira. E se a intenção do expositor era chamar a atenção, o objetivo foi alcançado. "A Grinalda é a maior atração do pavilhão dos pôneis. É o animal que causa mais impacto. Todos ficam parados ao redor da baia dele. Cumpriu as expectativas", relata Gustavo.
O comércio de pôneis tem aumentado bastante nos últimos anos, conforme o dono do Haras Terra. No local vivem cerca de 200 animais e a comercialização é grande, principalmente para estados do Nordeste e Sudeste do país. Ele conta que muitas pessoas conseguem criar os pôneis até mesmo dentro de apartamentos.
"Depende muito das normas do condomínio. Mas uma cliente nossa, que mora na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, mora em um apartamento com o pônei. O animal desce e sobe no mesmo elevador das pessoas. Ela tem funcionários que levam o pônei para fazer as necessidades na rua e os vizinhos acham um privilégio dividir o elevador com um pônei."