IBGE não tem dados específicos, mas asiáticos são força do comércio local.
Economista diz que presença dos asiáticos se trata de fenômeno migratório.
No Piauí, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não tem números específicos sobre a população de origem asiática, informa apenas que eles estão entre os 482 estrangeiros, mas esse número pode não refletir a realidade.
Na capital piauiense, os chineses comandam negócios como pastelarias e lojas de mercadorias importadas. A Superintendência Regional do Trabalho no Piauí também não possui registros de trabalhadores asiáticos legalizados, mas segundo Cibele Bonfim, os requisitos são os mesmo que para cidadão local e que a única diferença está na cor da carteira de trabalho.
“O estrangeiro a partir do momento que entra no país e recebe o visto controlado pelo Ministério da Justiça deve procurar a Superintendência Regional do Trabalho para solicitar a emissão da carteira. Dependendo da modalidade do visto é permitido trabalhar e ter remuneração”, disse.
De acordo com o economista Ricardo Alágio, a atração dos asiáticos pela cidade pode ser explicada pela boa aceitação da população por produtos chineses, além de se trata de fenômeno migratório.
“Na China eles encontram graves problemas. Existem muitos chineses e por conta disso, uma forte concorrência. Assim, alguns chineses vêm as oportunidades no Brasil e quando consegue ser bem sucedido traz seus parentes. Ao criar um núcleo familiar forte, ele começa a se espalhar por várias cidades. Portanto, acredito que é esse fenômeno que estamos vendo em Teresina”, declarou.
Exemplo desse cenário é o empresário Kong Cher Lau. Ele chegou ao Brasil a 25 anos e chegou à Teresina. O chinês relata que na época existiam poucos restaurante na cidade e foi no ramo da gastronomia que ele se fixo na cidade. “Em Teresina existem muitas oportunidades para todo mundo. O teresinense gosta muito de novidades e prestigiam as pessoas de fora quando chegam à cidade”, relatou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário