Ela chegou ao DF vinda da Bahia às 16h de segunda, após 8 h de viagem.
Secretaria diz que encaminhamento de médico agilizaria atendimento.
Irene Martins Corrêa veio de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, para tentar no DF uma cirurgia que não poderia ser feita no estado de origem dela por falta de recursos na rede pública de saúde. Ela tem uma filha que mora no Entorno da capital federal e que poderia cuidar dela após a cirurgia.
Antes de conseguir uma maca no corredor do Hospital de Sobradinho, a mulher tentou ser atendida no Hospital de Base. A chefe de equipe do Hospital de Sobradinho informou que ela não foi aceita no Hospital Base porque, antes, deveria ter tentado vaga nos hospitais de Planaltina, Paranoá e Sobradinho. Além disso, ela veio da Bahia sem encaminhamento.
Segundo a Secretaria de Saúde, quase 21% dos atendimentos da rede pública do Distrito Federal são de pacientes que vêm de outros estados.
A pasta informou ainda que a paciente da Bahia pode ser atendida no DF, pois o sistema de saúde é único em todo o país, mas que o procedimento poderia ter sido mais rápido se o médico da Bahia tivesse encaminhado a idosa a um hospital de referência em cirurgia ortopédica, o de Santa Maria ou o do Paranoá.
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