A alta do dólar foi um dos fatores que fez o preço do produto aumentar.
Depois de colher o milho safrinha, Jalel Bertotti já sabe o que vai fazer em 250 hectares da fazenda em Rio Verde, sudoeste de Goiás. A decisão é usar toda a área pro plantio da soja. Ele adquiriu o adubo com antecedência, em fevereiro, quando o produto estava mais barato. “Comparando com o preço que está hoje, tive um ganho de cerca de 10%”, afirma Jalel.
De janeiro a julho deste ano, a cooperativa de Rio Verde vendeu 7% a mais que no mesmo período do ano passado. A direção da cooperativa calcula que já atendeu 80% das necessidades dos agricultores filiados.
É por isso que já estão quase vazios os armazéns onde ficam as matérias primas utilizadas na produção dos fertilizantes. O movimento diminuiu muito nas últimas semanas porque as encomendas já foram entregues.
No Rio Grande do Sul, depois da última safra bem sucedida de soja, os agricultores estão usando a mesma tática de antecipar a compra de fertilizantes. Em uma cooperativa, que tem cerca de 5 mil associados, a comercialização do produto já é 20% maior em comparação com o mesmo período do ano passado. Agora os fertilizantes estão até 15% mais caros.
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