MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 6 de março de 2013

Terminal de gás na BA deve começar a operar em setembro, diz Petrobras


Planta tem capacidade para 14 milhões de metros cúbicos de GNL.
Segundo ANP, licitação voltada para gás será antecipada para novembro.

Lilian Quaino Do G1, no Rio

O terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) da Bahia deve entrar em operação em setembro, informou nesta quarta-feira (6) a gerente-executiva de Logística e Investimento em Gás Natural da Petrobras, Luciana Tachid.
A planta do TRBA está em construção na Baía de Todos os Santos, a quatro quilômetros da Ilha do Frade, e deverá ter capacidade para 14 milhões de metros cúbicos por dia.
O país produz hoje 27 milhões de metros cúbicos por dia e importa 30 milhões de metros cúbicos da Bolívia, explicou a gerente, que participa do Rio Gás Forum.
A 12ª rodada de licitações dedicada à exploração de gás não-convencional marcada inicialmente para os dias 11 e 12 de dezembro, será antecipada para novembro, ainda sem data, disse no forum Heloise Helena Lopes Maia da Costa, da Agência Nacional de Petróleo (ANP), e as ofertas de blocos explortórios poderão ter a participação de pequenas e médias empresas.

Mas a secretária de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e presidente do conselho administrativo da Cemig, Dorothea Werneck, questionou a participação de médias empresas nas rodadas de licitação para exploração de gás.
"Todo mundo sabe que esse investimento é receita e capital. Como botar uma empresa média nessa exploração? Pode até ser uma fornecedora, mas como poderá entrar num consórcio? Isso exige uma aplicação de recursos monumental", disse.
Simone Araújo, diretora do Departmento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, explicou que o ministério vai requerer dos candidatos à 12ª rodada voltada para gás uma capacidade técnica mínima dos operadores para lidar com os desafios técnicos e ambientais que a indútria não-convencional traz.
Segundo Simone, os desafios do ministério são desenvolver uma indústria de bens e serviços relacionada à exploração nao convencional, ter disponibilidade de equipamentos e pessoal treinado para essa exploração e reduzir os impactos ambientais.
Simone Araújo disse que a participação do gás natural na matriz energética brasileira é de 10,2% e tem se tornado estável nos últimos três ou quatro anos, mas essa participação deve crescer para algo em torno de 15,5% em 2030. O setor industrial consome hoje mais de 50% do mercado de gás, numa participação que dobrou nos últimos cinco anos.

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