Eles protestam contra o modelo de agronegócio em vigor no Brasil.
Ocupação teve início por volta das 6h desta quinta-feira (7).
Entrada
do Ministério da Agricultura, que foi ocupado por trabalhadadores
sem-terra, na manhã desta quinta-feira (7) (Foto: Luciana Amaral/G1)
Eles protestam contra o modelo de agronegócio em vigor no Brasil que,
para o movimento, está baseado nas grandes propriedades, no uso
indiscriminado de agrotóxicos, que gera problemas de saúde especialmente
nas mulheres, e na monocultura de commodities para exportação, como
cana-de-açúcar.
Sem-terra
tocam e dançam durante ocupação no Ministério da Agricultura, em
Brasília, na manhã desta quinta-feira (7) (Foto: Luciana Amaral/G1)
Eles defendem uma produção com menos agrotóxicos e de mais alimentos,
além da reforma agrária. A coordenação do movimento diz que o protesto é
um ato político e vai incluir a entrega de um manifesto ao ministro
Mendes Ribeiro."Não temos pauta específica, mas viemos denunciar nosso atual modelo de agronegócio, chamar atenção do governo e da população. Há bilhões de reais para a grande agricultura, mas não para os camponeses, que estão cada dia mais pobre. Segundo o IPEA, 30 mil camponeses vivem na extrema pobreza", fala a coordenadora Movimento Camponês Popular, Sandra Alves.
Manifestantes sem-terra sentados na recepção do Ministério da Agricultura, em Brasília (Foto: Luciana Amaral/G1)
A assessoria do ministério disse que a pasta desconhece o motivo da
invasão porque não havia qualquer tipo de reivindicação encaminhada por
parte dos manifestantes. Ainda conforme a assessoria, às 8h, integrantes
do ministério estavam a caminho do prédio para conversar com líderes do
movimento. No horário, todos os elevadores do ministério estavam
desligados.
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