Professores vão entrar em estado de greve no dia 21, segundo sindicato.
Integrantes marcham da Candelária, no Centro, até a Cinelândia.
Protesto
na Cinelândia criticou compra do jogo Banco Imobiliário Cidade Olímpica
para distribuição em escolas da rede municipal de ensino (Foto: Alex
Ribeiro / Estadão Conteúdo)
Mais de 2 mil sindicalistas e militantes, segundo a Guarda Municipal,
fazem na tarde desta terça-feira (5), no Centro do Rio, a Marcha em
Defesa da Educação Pública, no Centro do Rio de Janeiro. A concentração
foi às 16h, na Candelária, e o grupo saiu pela Avenida Rio Branco, ás
17h50, em direção à Cinelândia, onde mais cedo houve outro protesto
contra a compra de jogos "Banco Imobiliário Cidade Olímpica" por parte
da prefeitura.Duas pistas das esquerda da Rio Branco foram interditadas por cerca de uma hora, até as 19h. Equipes da CET-Rio, Guarda Municipal e Polícia Militar acompanham aos manifestantes e os carros estão liberados nas faixas da direita, normalmente exclusivas para ônibus e táxis.
Protesto ocupa faixas da Avenida Rio Branco (Foto: João Bandeira de Mello / G1)
A marcha é comandada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Estadual dos
Profissionais da Educação (Sepe-RJ). No dia 21 de março, os professores
vão entrar em estado de greve, antes de decidir se fazem ou não uma
paralisação.Segundo a presidente do Andes, Marinalva Oliveira, a pauta dos sindicalistas e militantes é o fim do que ela classifica como “privatização” da educação pública.
“Quando universidades públicas cobram por cursos de especialização, estão indo contra o princípio da educação. O mesmo acontece quando essas instituições fazem cursos com patrocínio de empresas privadas e quando o Governo Federal banca o Prouni e o Fies com dinheiro público, transferindo dinheiro público para instituições privadas”, disse.
Pouco depois das 16h, cerca de 200 manifestantes se reuniam na Candelária (Foto: João Bandeira de Mello / G1)
De acordo com a presidente do Andes, o movimento também é contra a
educação privada em si. “É um direito do cidadão, não pode ser cobrado”.Greve fecha duas escolas
A Secretaria Municipal de Educação informou, por volta das 12h desta terça-feira (5), que apenas 1,03% dos professores e 0,06% dos profissionais de apoio não trabalharam no turno da manhã desta terça. De acordo com a secretaria, das 1.072 escolas, apenas duas não tiveram atendimento no turno da manhã.
Por sua vez, a Secretaria de Estado de Educação afirma que, no turno da manhã desta terça-feira (5), apenas 98 professores, de um total de 75 mil (0,1%), aderiram à paralisação e que nenhuma escola estadual interrompeu suas atividades.
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