MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 6 de março de 2013

Professores se reúnem para marcha pela educação no Centro do Rio


Professores vão entrar em estado de greve no dia 21, segundo sindicato.
Integrantes marcham da Candelária, no Centro, até a Cinelândia.

João Bandeira de Mello Do G1 Rio

Protesto na Cinelândia critica compra do jogo Banco Imobiliário Cidade Olímpica para distribuição em escolas da rede municipal de ensino (Foto: Alex Ribeiro / Estadão Conteúdo)Protesto na Cinelândia criticou compra do jogo Banco Imobiliário Cidade Olímpica para distribuição em escolas da rede municipal de ensino (Foto: Alex Ribeiro / Estadão Conteúdo)
Mais de 2 mil sindicalistas e militantes, segundo a Guarda Municipal, fazem na tarde desta terça-feira (5), no Centro do Rio, a Marcha em Defesa da Educação Pública, no Centro do Rio de Janeiro. A concentração foi às 16h, na Candelária, e o grupo saiu pela Avenida Rio Branco, ás 17h50, em direção à Cinelândia, onde mais cedo houve outro protesto contra a compra de jogos "Banco Imobiliário Cidade Olímpica" por parte da prefeitura.
Duas pistas das esquerda da Rio Branco foram interditadas por cerca de uma hora, até as 19h. Equipes da CET-Rio, Guarda Municipal e Polícia Militar acompanham aos manifestantes e os carros estão liberados nas faixas da direita, normalmente exclusivas para ônibus e táxis.
Protesto ocupa faixas da Avenida Rio Branco (Foto: João Bandeira de Mello / G1)Protesto ocupa faixas da Avenida Rio Branco (Foto: João Bandeira de Mello / G1)
A marcha é comandada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ). No dia 21 de março, os professores vão entrar em estado de greve, antes de decidir se fazem ou não uma paralisação.

Segundo a presidente do Andes, Marinalva Oliveira, a pauta dos sindicalistas e militantes é o fim do que ela classifica como “privatização” da educação pública.

“Quando universidades públicas cobram por cursos de especialização, estão indo contra o princípio da educação. O mesmo acontece quando essas instituições fazem cursos com patrocínio de empresas privadas e quando o Governo Federal banca o Prouni e o Fies com dinheiro público, transferindo dinheiro público para instituições privadas”, disse.
Pouco depois das 16h, cerca de 200 manifestantes se reuniam na Candelária (Foto: João Bandeira de Mello / G1)Pouco depois das 16h, cerca de 200 manifestantes se reuniam na Candelária (Foto: João Bandeira de Mello / G1)
De acordo com a presidente do Andes, o movimento também é contra a educação privada em si. “É um direito do cidadão, não pode ser cobrado”.
Greve fecha duas escolas
A Secretaria Municipal de Educação informou, por volta das 12h desta terça-feira (5), que apenas 1,03% dos professores e 0,06% dos profissionais de apoio não trabalharam no turno da manhã desta terça. De acordo com a secretaria, das 1.072 escolas, apenas duas não tiveram atendimento no turno da manhã.
Por sua vez, a Secretaria de Estado de Educação afirma que, no turno da manhã desta terça-feira (5), apenas 98 professores, de um total de 75 mil (0,1%), aderiram à paralisação e que nenhuma escola estadual interrompeu suas atividades.

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