Campanha, em MS, foi adiantada em um mês nas áreas de maior risco.
Segunda fase da campanha, programada para novembro, foi mantida.
O calendário oficial de vacinação em Mato Grosso do Sul começa no mês de maio, mas por causa dos focos de febre aftosa confirmados no Paraguai nos últimos meses, o governo brasileiro decidiu antecipar a vacinação nas regiões de risco.
De acordo com a Agência Sanitária Animal e Vegetal, a Iagro, a vacinação vale para os municípios que fazem fronteira com Paraguai e Bolívia. São aproximadamente 7.300 propriedades e cerca de 800 mil cabeças de gado.
A Iagro só vai doar a vacina para assentamentos, aldeias indígenas e periferias da cidade. Ao todo, 150 mil doses serão aplicadas pelos técnicos da agência, a chamada agulha oficial. Nas demais situações, a vacina deverá ser comprada pelo produtor.
O calendário da campanha de vacinação contra a febre aftosa também teve mudanças em alguns estados do Norte e Nordeste. A alteração vale para Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco e Piauí.
Nestes estados, a primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa será realizada no mês de junho, um mês depois do calendário oficial. O adiamento foi determinado para que técnicos do Ministério da Agricultura possam coletar amostras de secreção dos animais e fazer análises clínicas nas propriedades destas regiões.
O trabalho faz parte do processo de reconhecimento de mudança de status sanitário: os seis estados querem passar de risco médio para livre de aftosa com vacinação. O resultado só deve ficar pronto no fim de outubro.
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