A pesquisa ouviu 20 mil pessoas durante um ano e constatou também que quem tem filho em casa come menos chocolate. Já as mulheres e os homens solteiros se esbaldam.
Brasília é a cidade da política, das ruas largas, da arquitetura moderna e, agora, do chocolate. “Eu não sabia que Brasília consumia mais chocolate, mas é muito bom mesmo, deve ser por isso”, afirma a professora Eliane Matias Rosa.
O estudo não fala o motivo, mas concluiu que 73% da população de Brasília têm o consumo de chocolate como rotina. Em seguida, vêm os moradores de Recife, São Paulo e Salvador. O Rio de Janeiro tem o menor consumo entre as dez capitais pesquisadas.
Sabe aquela história de que mulher é mais chocólatra? Está confirmada. E ao ouvir uma delas, nem precisa de muita explicação. “A boca fica querendo mais. Eu quero mais”, declara uma jovem.
Mas os campeões na comilança dos chocolates são os jovens. A pesquisa ouviu 20 mil pessoas durante um ano e constatou também que quem tem filho em casa come menos chocolate. Já as mulheres e os homens solteiros se esbaldam. “Para suprir a carência. Pode ser mesmo, deve fazer sentido”, diz a vigilante Juliana Freire.
O chocolate tem mesmo poderes, diz o especialista. Ele aguça o olfato e a visão, sem falar do paladar. “Chocolate é coisa especial e, quando o chocolate é bom, derrete bem na boca”, diz o fabricante de chocolate Xavier Odermatt.
Xavier veio de longe, da Suíça, onde estão os melhores chocolates do mundo. Há mais de 30 anos no Brasil fabricando delícias, ele diz que não há outra definição para chocolate, a não ser essa: “é simplesmente um prazer”.
G1 DF
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