MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 27 de outubro de 2024

Como escolher um psicoterapeuta?

 


Positivo

Como escolher um psicoterapeuta?

Diferentes abordagens teóricas podem ser usadas pelos profissionais; conhecer cada uma delas é uma forma de entender qual a melhor em cada caso

Sentar-se na cadeira, olhar para um até então desconhecido e contar a ele toda a sua vida ou, no mínimo, os aspectos mais importantes relacionados a ela. Uma primeira sessão de psicoterapia pode parecer assustadora, mas é, muitas vezes, o segredo para uma vida mais tranquila, com a saúde mental bem cuidada. Mas como decidir quem será a pessoa para quem você dará as chaves para as suas emoções? Escolher o psicoterapeuta certo é uma decisão importante e pessoal. Com tantas abordagens diferentes, é crucial entender qual delas pode se alinhar melhor às suas necessidades e expectativas.

Ao longo da história, a psicologia desenvolveu uma série de maneiras de observar o comportamento humano. De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Positivo (UP) - campus Londrina, Schirley Heritt, esse é um dos principais fatores a se considerar na hora de escolher um terapeuta. “As abordagens se referem ao conjunto de métodos e técnicas utilizados para tratar problemas emocionais e comportamentais. Cada uma das linhas de psicoterapia enxerga os mesmos comportamentos de uma forma diferente, o que influencia diretamente na maneira como os profissionais conduzem o tratamento com seus pacientes”. Entre as principais abordagens estão a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental (TCC), a psicologia comportamental e o humanismo.

Essas abordagens se baseiam em teorias e princípios distintos sobre como a mente funciona e como os problemas psicológicos se desenvolvem. Por isso, cada uma oferece estratégias específicas para ajudar os indivíduos a enfrentar e superar esses desafios, embora todas tenham como objetivo principal a melhora da saúde mental e redução do sofrimento emocional.

Psicologia Comportamental

“Algumas abordagens são baseadas em técnicas mais estruturadas e diretas, oferecendo intervenções específicas para mudar comportamentos e pensamentos disfuncionais, como a psicologia comportamental. Se o problema inicial for um comportamento disfuncional específico, por exemplo uma fobia, essa abordagem pode ser indicada. Os psicólogos comportamentais, também chamados de behavioristas, acreditam que todo comportamento é aprendido e pode ser modificado”, afirma Schirley.

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A TCC é, atualmente, uma das abordagens mais utilizadas pelos profissionais, combinando princípios do cognitivismo e do behaviorismo para tratar problemas emocionais e comportamentais. "Um dos principais focos da TCC é a identificação e a alteração de pensamentos disfuncionais ou distorções cognitivas. Os psicólogos utilizam essa abordagem para ajudar os pacientes a reconhecer, questionar e substituir esses pensamentos por conceitos mais realistas e equilibrados", detalha a especialista.

Psicanálise

Por sua vez, a psicanálise tem foco na exploração profunda das experiências passadas e das dinâmicas emocionais inconscientes. “Desenvolvida por Sigmund Freud, a psicanálise destaca o papel do inconsciente na formação da personalidade e na origem dos comportamentos/emoções e sintomas. Trabalha com a associação livre (falar livremente, sem censura) e tem uma intervenção menos diretiva na condução da sessão pelo terapeuta”, destaca. A especialista diz que a psicanálise é uma excelente ferramenta para quem procura ajuda para entender padrões repetitivos de comportamento que não fazem sentido para o sujeito, e que geralmente geram muita angústia e sofrimento psíquico. 

Humanismo

“Abraham Maslow e Carl Rogers foram dois dos nomes mais importantes que deram origem à abordagem humanista. Essa linha coloca a ênfase na realização do potencial humano”, diz. Os humanistas acreditam que cada indivíduo tem a capacidade inata para crescimento e desenvolvimento.

A especialista lembra, ainda, que, independentemente da abordagem escolhida, é essencial que o paciente se sinta confortável e confiante com seu terapeuta. "A relação de confiança é o coração de uma terapia bem-sucedida. É importante que o paciente se sinta ouvido e compreendido e que confie no processo adotado pelo profissional que ele mesmo escolheu para ajudar a cuidar de sua saúde mental", conclui.


Central Press

MAIS INFORMAÇÕES / AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS
Curitiba: + 55 41 3026-2610 | + 55 41 99273-8999
São Paulo: + 55 11 94199-9379
Londres: + 44 7379-138858
centralpress@centralpress.com.br
www.centralpress.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário