No segundo episódio da série inédita — e exibida com exclusividade no Curta! — "Viagem Através do Cinema Francês", intitulado "Meus Diretores de Referência - parte 2",
continuamos a explorar os mestres que impulsionaram o cinema francês.
Bertrand Tavernier (1941-2021), diretor da produção, conduz a narrativa.
Ele nos apresenta Sacha Guitry, Marcel Pagnol, Robert Bresson, Jacques
Tati e Jean-Jacques Grünenwald, destacando a contribuição única de cada
um deles para a sétima arte. Ao longo do episódio, Tavernier compartilha
suas visões pessoais sobre esses diretores, revelando suas influências e
impacto no cenário cinematográfico francês, por meio de cenas
memoráveis, entrevistas e análises.
A
respeito de Sacha Guitry e Marcel Pagnol, Tavernier comenta que foram
as palavras de Truffaut em relação à modernidade e liberdade presentes
nas obras desses dois cineastas que o fizeram explorar seus trabalhos.
Ele lembra que, infelizmente, a crítica da época rotulava suas produções
como "teatro enlatado", de forma precipitada e falsa. “Julgamento
precipitado e falso. Para começar, algumas peças filmadas permanecem
muito divertidas, com diálogos deslumbrantes que passam maravilhosamente
bem na tela. E uma interpretação paradoxalmente menos teatral do que em
muitos filmes contemporâneos”, avalia.
O
cineasta Oliver Assayas também observa uma conexão peculiar entre
Guitry e Quentin Tarantino. Para ele os dois são “cineastas do verbo”,
cujas histórias se desenrolam principalmente através das palavras.
“Assim como Tarantino, Guitry tinha a habilidade de fazer com que o
inconsciente falasse e revelasse as nuances da narrativa através de seus
diálogos bem trabalhados. Essa velocidade e fluidez na comunicação por
meio das palavras conferem a Guitry um talento genial, algo que foi
notável especialmente durante a década de 1930, em que o cinema francês
estava passando por uma fase de evolução criativa e artística”, analisa.
Ao
longo do capítulo, diversos filmes dirigidos por Sacha Guitry são
destacados. Alguns deles são "A História de um Trapaceiro" (1936), "O
Novo Testamento" (1936), "Désiré" (1937), "Vamos Sonhar" (1936), "O Meu
Pai Tinha Razão" (1936) e "La Poison" (1951). Outros filmes são
abordados, como "Um Condenado à Morte Escapou" (1956), de Robert
Bresson, "Antonio e Antonieta" (1947), de Jacques Becker, e "La vérité
sur Bébé Donge" (1952), de Henri Decoin.
"Viagem Através do Cinema Francês" pode
ser assistida também no Curta!On – Clube de Documentários, disponível
na Claro TV+ e em CurtaOn.com.br. Novos assinantes inscritos pelo site
têm sete dias de degustação gratuita de todo o conteúdo. A produção é da
Gaumont, Little Bear Productions e Pathé Production. A estreia do segundo episódio é na Quarta de Cinema, 26 de julho, às 23h.
Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 25/07
23h30 – “Companhias do Teatro Brasileiro” (Série) – Episódio: “Cia. Dramática João Caetano”
A
Companhia de Teatro de João Caetano foi a primeira a ser fundada no
Brasil no início do século XIX. Neste episódio, relembramos a
importância histórica da companhia e como ela influenciou o teatro
contemporâneo. Direção: Roberto Bomtempo. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos:
26 de julho, quarta-feira, às 03h30 e às 17h30; 27 de julho,
quinta-feira, às 11h30; 29 de julho, sábado, às 18h30; 30 de julho,
domingo, às 08h30.
PROMO: https://youtu.be/zbFBVcuNm68
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1vCCKDQw7cqQDNDES7lCCx82WRCqUdkDy?usp=sharing
Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 26/07
23h – “Viagem Através do Cinema Francês” (Série) - Episódio: “Meus Diretores de Referência - parte 2”
Vamos
conhecer os diretores que fizeram o cinema francês despertar: Sacha
Guitry, Marcel Pagnol, Robert Bresson, Jacques Tati e Jean-Jacques
Grünenwald. Direção: Bertrand Tavernier. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 27 de julho, às 03h e às 17h; 28 de julho, sexta-feira, às 11h; 29 de julho, sábado, às 13h; 30 de julho, domingo, às 18h.
PROMO: https://youtu.be/-V0ePgzn9-w
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1nOuTheQvG67DPI6lizguM07Ki1Pj5XWz?usp=sharing
Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 27/07
19h30 – “Caminhos dos Orixás” (Série) – Episódio: “Iansã - Os nove véus na luta contra as injustiças” - INÉDITO
Iansã,
também chamada de Oyá, é o orixá dos ventos e das tempestades.
Guerreira, é de temperamento explosivo, irrequieta e extrovertida.
Curiosa e intrometida, autoritária e sensual. Sua vontade tem que ser
feita. Não consegue disfarçar a alegria ou a tristeza. Oya também é
brisa, é leveza e movimenta quem está indeciso sobre qual caminho tomar.
Direção: Betse de Paula. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 28 de julho, sexta-feira, às 05h30 e às 13h30; 29 de julho, sábado, às 07h30 e às 20h30; 30 de julho, domingo, às 10h30
PROMO: https://youtu.be/r1_JgCUVXtM
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1q_aFSOuBdfSzQAs4uPscEcb6WqCMpqhr?usp=sharing
23h – “Toni Morrison - Os Fantasmas da América” (Documentário)
Escritora,
editora, professora universitária e primeira mulher negra a receber o
Nobel de Literatura, Toni Morrison tem sua obra e seu legado analisados
neste documentário. Descrita como um “tesouro nacional” pelo
ex-presidente Barack Obama, Toni – falecida em 2019 – produziu uma obra
composta por 11 livros, traduzidos em diversos idiomas, profundamente
impactada por questões raciais e com uma narrativa influenciada pela
forma como seus antepassados contavam histórias. “Toni Morrison te leva
para dentro de um ser humano, de maneira que nenhum de nós está
preparado para imaginar”, afirma o diretor de teatro Peter Sellars. Além
de Peter, outros depoentes relembram a potência da escritora, entre
historiadores, ativistas e outros escritores. Entrevistas com a própria
Toni também compõem o fio narrativo do documentário. O filme não se
preocupa tanto com minúcias de sua vida pessoal quanto com
acontecimentos que impactaram diretamente sua visão de mundo e,
consequentemente, sua escrita. A maioria deles está relacionada ao
preconceito racial sofrido por ela e às terríveis histórias de seus
antepassados escravizados, como também à luta pelos direitos civis.
Parte da mesma geração de Martin Luther King, Toni esteve ao lado de
grandes ativistas, entre eles Angela Davis, de quem se tornou amiga e
editora. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 28 de julho, sexta-feira, às 03h e às 17h; 29 de julho, sábado, às 15h; 30 de julho, domingo, às 21h30.
PROMO: https://youtu.be/6aJJwFwCcec
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1-njBS7KA0YDTXAU71owsv543JXqHrsFB?usp=sharing
Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 28/07
20h – “Mistérios do arquivo” (Série) – Episódio: “1944: As imagens do Dia D”
Terça-feira,
6 de junho de 1944. Começam os desembarques na Normandia. Seu codinome
oficial: Operação Overlord. Seu apelido: Dia D. Foi uma das maiores
batalhas europeias da Segunda Guerra Mundial. Será também a maior
operação de "mídia" já organizada desde que foram inventadas as câmeras.
Centenas de repórteres participam do evento, fazendo registros
preciosos. Direção: Serge Viallet. Duração: 30 min. Classificação: Livre. Horário alternativo: 29 de julho, sábado, à 0h e às 17h30
PROMO: https://youtu.be/l974jCCDBKY
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1OF9eWVQ8340ImFWqP4TcwyDmzs3AIPME?usp=sharing
Sábado, 29/07
21h – “Terremoto” (Documentário)
Em
2010 o Haiti sofreu com um terremoto de grande magnitude que deixou
mais de 300 mil mortos. Dentre as vítimas estava a família de Nicolson e
Niky Augustin, dois jovens haitianos. Tentando se reerguer nos anos
seguintes, a família dos garotos não viu saída a não ser se mudar para o
Brasil, mais especificamente a periferia de Contagem, Minas Gerais.
Ali, sem saber falar o idioma, eles tiveram que se adaptar a uma nova
realidade e educar seus filhos. Direção: Gabriel Martins. Duração: 26 min. Classificação: Livre.
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1gbETO3xkSjBvMuLZ02Qy0LvlZhFNOi1J?usp=sharing
Domingo, 30/07
20h20 – “Terremoto” (Documentário)
Um
dos mais importantes artistas contemporâneos brasileiros, Daniel Senise
é o tema deste filme, que enfoca seu processo criativo. O
longa-metragem experimental foi desenvolvido em grupo, contando com a
colaboração do próprio artista e com a consultoria do crítico e
professor Agnaldo Farias. Em um híbrido entre documentário e ficção,
Senise é tema, autor, ator e realizador. O filme mostra o cotidiano do
pintor, que conta com mais de 40 anos de carreira, flagrando momentos
como a montagem de suas exposições, conversas com curadores e amigos e a
intimidade solitária de sua criação. Não se trata, portanto, de um
longa biográfico, mas um recorte de sua produção, de suas ideias e força
poética, em uma fase em que Daniel faz experimentações que extrapolam o
trabalho de pintura. Direção: Bernardo Pinheiro. Duração: 75 min. Classificação: Livre.
PROMO: https://youtu.be/ObN76HXwQDM
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1tLqJOow3n8HC3tQnRzfy0aMhQkhZPTf6?usp=sharing
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