A queda nas vendas no mercado nacional fez com que as montadoras ajustassem suas produções à demanda, ou seja, redução de ritmo fabril, layoff e paralisações nas plantas.
Mesmo com o desconto do governo federal, o mercado não reagiu como as montadoras esperavam e atualmente sete fábricas estão paradas devido aos baixos emplacamentos.
Do Vale do Paraíba até o Paraná, as montadoras paralisaram e suspenderam os contratos de trabalho de seus empregados por vários meses.
Sem nenhuma garantia de ajuda futura por parte do governo federal, as montadoras aguardam que a situação econômica do país melhore.
Em Taubaté/SP, a Volkswagen cortou um turno de sua fábrica, de onde saem unidades do Polo Track, colocando 800 funcionários em layoff por cinco meses.
Mesmo com o Polo sendo hoje um dos carros mais vendidos do mercado nacional, a Volkswagen enxerga que os estoques estão altos nos pátios e o ritmo fabril precisa dar uma pausa.
Na vizinha São José dos Campos, a General Motors suspendeu a produção parcialmente com layoff para 1.200 empregados e com um longo tempo de parada, que permitirá modernização da linha de montagem.
Isso se dará por conta da nova geração da picape média S10 e do SUV Trailblazer, que já rodam em testes por ruas e estradas pelo Brasil.
Já no Grande ABC, a Mercedes-Benz também suspendeu a produção e reduziu o ritmo industrial por conta da demanda, sendo seguida pela Scania também com pé no freio de sua planta de São Bernardo do Campo.
No caso da Volkswagen na Anchieta, o ritmo também foi reduzido, sendo que a unidade produz os modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro, mas dois deles estão vendendo bem, nesse caso Polo e Saveiro.
A fábrica tem pátios nas elevações dos morros e cheias de veículos. No Paraná, a VW fez o mesmo com a unidade de São José dos Pinhais, onde sai o T-Cross, com a Renault tendo ficado parada há um bom tempo e retomou a fabricação de seus carros.
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