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A Peugeot está de olho na hibridização no Brasil, ainda que tenha focado inicialmente na eletrificação com os modelos 208 e-GT e e-2008, recém-lançado pela marca francesa no país.
A marca, que busca se recuperar no mercado nacional, estuda o híbrido flex como uma alternativa viável para o futuro, aproveitando o combustível que tem baixa emissão de poluentes.
Felipe Daemon, vice-presidente da Peugeot América do Sul, disse ao site Automotive Business: “As soluções desta transição energética são diversas. Acreditamos muito na hibridização de produtos movidos a etanol, que faz sentido por toda a eficiência energética do etanol”.
Daemon continuou: “Isso vinculado a uma motorização híbrida tem potencial muito grande no mercado. Estamos totalmente inseridos nisso e temos planos de trabalhar no futuro com produtos a etanol híbridos”.
Segundos fontes do site, a Peugeot considera tanto o híbrido leve, o MHEV com bateria de 48 volts, quanto os híbridos comuns e os plug-in, sendo este já disponível na gama da Stellantis no país, a bordo do Jeep Compass 4xe, por exemplo.
Ainda que a Peugeot tenha estas tecnologias na Europa, o que a francesa deverá usar aqui é um powertrain compartilhado com as demais marcas da Stellantis e ele se baseia na família GSE da Fiat.
Tanto o 1.0 Turbo quanto o 1.3 Turbo, possuem variantes MHEV e PHEV na Europa, inclusive com a última sendo vendida aqui com o já citado Jeep Compass 4xe.
Além disso, a marca vislumbra Porto Real-RJ como um polo produtor de híbridos flex e a Stellantis já estaria em negociação com o governo fluminense para investir na planta do Vale do Paraíba.
Nesse caso, duas coisas parecem certas. Uma é o propulsor 1.0 Turbo com MHEV de 48V para iniciar uma hibridização leve, que vem sendo feita por marcas como Caoa Chery e Kia, por exemplo.
A outra é um novo crossover, que supostamente será um 1008, para estrear essa tecnologia, uma vez que o 2008 nacional deve encerrar seu ciclo muito em breve.
[Fonte: Automotive Business]/Projeção: Jhonatan Machado/CarWP]
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