A proposta é transformar o local em um hotel, como já aconteceu com outros prédios históricos da região
Foto: Reprodução
O Governo do Estado autorizou a desapropriação do Palácio Rio Branco, no Centro Histórico de Salvador. A decisão foi publicada no Diário Oficial, na edição desta terça-feira (19), e assinada pelo governador em exercício e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD).
“A desapropriação do Palácio Rio Branco, um imóvel histórico e dos mais importantes da nossa Bahia, está acontecendo porque o estado não tem condições financeiras de manter todos esses prédios históricos, então, é melhor encontrar outra destinação, como a gente vê nos países de primeiro mundo. Ele pode ser um grande hotel, como já houve conversa, mas nada certo ainda. O governador acredita que com essa desapropriação vai tornar o palácio mais atraente para um grupo empresarial assumir o espaço”, disse o governador em exercecício.
Ainda de acordo com Adolfo Menezes, quem assumir a gestão do Palácio terá que manter todas as características atuais do prédio. “Eu assinei o decreto de desapropriação para tentar atrair investidores para dar uma destinação melhor a um espaço tão simbólico com é o Palácio Rio Branco da nossa capital”, contou.
Menezes assumiu a Governadoria porque o governador, Rui Costa (PT), e o vice, João Leão (PP), estão em viagem internacional. Sendo assim, é o presidente da Assembleia Legislativa quem assume a gestão do estado. Ele permanece no cargo até o dia 29 de outubro, quando Rui e a comitia do estado retornam para a Bahia.
O Palácio Rio Branco deve se transformar em um hotel, como já aconteceu com outros prédios históricos da região. No terreno onde está a edificação ficava a Casa do Governador, uma estrutura que começou a ser construída com a chegada de Thomé de Souza (1503-1579), primeiro governador-geral do Brasil.
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