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22 Graus Comunicação e Marketing| Élida Ramirez |
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Preocupados com o impacto ao meio ambiente, 70% dos consumidores dizem estar mais conscientes dos impactos dos produtos que consomem após o Covid-19. O setor do luxo também é impactado por esta tendência que levará as marcas a se reinventarem. Em escolas de negócios como a SKEMA Business School em Belo Horizonte, aprendemos o que é este "novo luxo" O estado de alerta em que o mundo se encontra devido à pandemia do coronavírus incentivou ainda mais a sustentabilidade. A consultoria global EY Parthenon encontrou no ano passado uma aceleração do comportamento social e ambientalmente responsável entre os brasileiros. Dos entrevistados, 70% disseram que agora prestam mais atenção aos impactos ambientais e sociais dos produtos que compram. O setor do luxo não é uma exceção a esta tendência. "O novo luxo é ser sustentável". Minha visão é que a sustentabilidade é a chave para todas as marcas no futuro", comenta David Wertheimer, um dos antepassados dos proprietários da Chanel, uma das marcas de luxo líderes mundiais. Em uma entrevista no Brasil no ano passado, o empresário também disse que o Brasil está no radar da marca porque pode ser uma fonte para práticas de exportação. Este é um posicionamento que rende mais que cifras. Na Casa Hermès, o desenvolvimento sustentável baseia-se nos valores e know-how transmitidos de geração em geração pelos artesãos. E na descrição da marca no site, o conceito explícito: ‘Queremos deixar uma marca positiva no mundo. As pessoas, comunidades e materiais do nosso ambiente natural têm sido os nossos companheiros desde o início. Mais do que nunca, eles estão no centro da nossa atenção e da nossa abordagem ao progresso’, conversa a marca com seus consumidores. Na Dona Coisa, é a marca própria, a Nº 10 que garante peças luxuosas e sustentáveis. Roberta Damasceno diretora de criação quer algo mais permanente e com personalidade: “A ideia foi fazer uma releitura de clássicos do guarda-roupa feminino, sem perder o twist dos tempos modernos”, diz a empresária. Para ela, a Nº 10 se harmoniza com o tripé que inclui qualidade, conforto e atemporalidade sem esquecer matéria-prima e acabamento. A ideia é que a roupa permaneça por muito tempo, que não seja um modismo, que não seja descartável. Para a empresária mineira Bhárbara Renault, criadora da marca Jardin, criar peças sustentáveis, atemporais e artesanais produzidas com mão-de-obra local e em tecidos ou fibras vegetais sustentáveis é uma proposta de vida. "Além do conforto físico, levar a ideia de cuidar do mundo respeitando a natureza e as pessoas é um dos presentes da moda". Eu sempre fui defensora da produção consciente. As peças da Jardin são projetadas com amor e cuidado, desenvolvidas internamente em nosso estúdio e produzidas aqui em BH através de uma rede direta de colaboradores”. O cuidado está presente desde a escolha da matéria prima utilizada, até o que é feito com os resíduos da produção. A empresária, que estudou na França durante dois anos, vem trabalhando para aumentar ainda mais as ações sustentáveis de sua empresa. "A pandemia exige que repensemos o mundo e a sustentabilidade é um meio de sobrevivência, mesmo no lado dos negócios". É necessário estar sempre pesquisando e estudando para trazer o que é mais sustentável no mundo para que meus clientes se juntem ao refrão do respeito pela natureza e pelas pessoas".
Novos cursos de treinamento sobre luxo sustentável no Brasil Bhárbara não está sozinha. Muitos empresários estão à procura de qualificações. Atenta a esta demanda de especialização no promissor mercado do luxo sustentável, a SKEMA Business School, escola internacional de negócios com sede em Belo Horizonte, Brasil, oferece um curso totalmente online sobre o assunto. É a SKEMA Global Nano Sustainable Luxury Management - com duração de 40 horas - focada no luxo sustentável. O programa reúne especialistas da França, Índia, África e América Latina que contribuem com marcas e projetos de renome para recriar o luxo rumo à sustentabilidade. É a síntese de um processo de análise entre a SKEMA Business School, SKEMA Campus Belo Horizonte e o Centro de Estudos de Luxo Sustentável, sediado na Argentina. O programa oferece uma visão abrangente, multissetorial e exaustiva da integração entre gestão e sustentabilidade no setor do luxo: desde a criação de valor sustentável analisado do ponto de vista estratégico, até a análise da rastreabilidade de toda a cadeia de valor do produto, analisando o papel da inovação, design e artesanato. "A economia está passando e continuará a passar por grandes transformações por causa da pandemia. Vejo nos brasileiros o talento para criar e aprender em crises. Portanto, vejo a pandemia, apesar de todas as calamidades globais, como um momento para esta reação. Ao criar uma qualificação no mercado de luxo sustentável, a SKEMA pretende estender as práticas ambientalmente amigáveis a jusante da cadeia. A começar pelas grandes empresas de luxo que têm mais recursos para investir nestas ações. E, pouco a pouco, a mentalidade da sociedade como um todo vai mudar", diz a economista francesa e reitora da SKEMA BRASIL, Geneviève Poulingue.
Sobre o curso Global Nano Sustainable Luxury Management: - Período: de 3 de setembro à 2 de outubro - Carga horária: 40 horas - Metodologia: Síncrono e assíncrono (todas as aulas serão gravadas para visualização na plataforma virtual 360 Learning) - Inscrição e outras informações: https://www.skema.edu.br/global-nano/global-nano-sustainable-luxury-management |
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