O
ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a aplicação da terceira
dose da vacina contra a covid-19 a partir do dia 15 de setembro em
idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Também a partir de 15 de
setembro, o ministério vai reduzir o intervalo da aplicação da segunda
dose dos imunizantes da Pfizer e Astrazeneca das atuais 12 semanas para
oito semanas. A decisão foi tomada em reunião do ministério na noite
desta terça-feira, 24, e anunciada pelo ministro logo depois do encontro
em conversa com jornalistas. De acordo
com o ministro, no dia 10 de setembro, a pasta finalizará a distribuição
de imunizantes para a aplicação da primeira dose em toda a população
brasileira com mais de 18 anos, o que abre espaço para a antecipação e o
reforço vacinal anunciado. "Em função sobretudo da Delta e da
necessidade de aumentar a proteção da população, estávamos tratando de
reforço de dose. E esse reforço será direcionado primeiro àqueles
indivíduos imunossuprimidos, por exemplo, pacientes transplantados.
Então esses que são imunossuprimidos, desde que tenham tomado uma dose
de vacina depois de 21 dias, nós vamos aplicar um reforço e a vacina
será a vacina da Pfizer", explicou o ministro. "O outro são os idosos,
acima de 80 anos. Inicialmente, vamos aplicar também uma dose da vacina
da Pfizer para aqueles que tomaram a última dose há seis meses",
acrescentou. A partir do dia 15 de setembro, serão enviadas aos Estados
as doses de reforço para os imunossuprimidos — pessoas com câncer ou
transplantados, por exemplo — que tenham tomado a segunda dose há pelo
menos 28 dias e de idosos com mais de 70 anos que tenham tomado a
segunda há pelo menos seis meses. A aplicação nos idosos seguirá ordem
cronológica, do mais velho para o novo. A Saúde aguarda a conclusão de
um estudo para decidir como será a aplicação da terceira dose em
profissionais de saúde e pessoas com menos de 70 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário