Não estar bem preparado com a segurança das informações do e-commerce pode colocar dados de lojistas e clientes reféns de criminosos
Na
última quinta-feira, a Lojas Renner teve seu sistema de dados atacado
por hackers, deixando site e aplicativo da varejista fora do ar. O
ataque cibernético aconteceu através de um ransomware, um software usado
por criminosos para sequestrar dados de uma empresa e extorquir a
vítima através de um pedido de resgate.
O
processo de sequestro digital acontece da seguinte forma: hackers usam
um software para reter informações e criptografam os dados em uma chave
de acesso única. Assim, a empresa fica refém dos criminosos para ter
acesso a essas informações novamente. O valor do resgate, geralmente, é
pedido em criptomoedas, já que dessa forma não há como fazer o
rastreamento da transação. Esse tipo de golpe está se tornando cada vez mais comum no Brasil e segundo dados da Sonic Wall, o aumento foi de 62% em 2020, quando comparado ao ano anterior.
Mas você sabe como proteger o seu e-commerce para evitar essas invasões? Jonathan Cardoso, CEO da Wave Commerce, Agência de Marketing Digital especializada em comércio online, reforça alguns pontos e investimentos que precisam de atenção para garantir um site seguro para a empresa e para o cliente.
O primeiro deles é o certificado SSL. Ele é um certificado digital que faz toda a autenticidade da identidade de um site e possibilita uma conexão criptografada. Jonathan Cardoso, explica que isso significa uma camada mais segura do site e pode ser conferida através de um cadeado pequeno no canto superior esquerdo da tela.
Ter uma plataforma segura também é uma garantia para evitar crimes cibernéticos. "Por vezes o lojista opta por uma plataforma gratuita ou com valor muito baixo e a escolha pode colocar em risco todos os dados da empresa e dos clientes. Por isso é importante ter muito cuidado na tomada de decisão", salienta Jonathan Cardoso. A plataforma garante ainda uma outra etapa importante, a de backup dos dados.
Os sistemas anti-fraudes são parte importante no processo de segurança do e-commerce. O CEO da Wave Commerce reforça como ambas as partes podem se prevenir: "O cliente deve comprar em sites confiáveis, e para confirmar essas informações basta acessar o rodapé dos sites e observar os certificados que possuem. Já em relação a segurança para o lojista, o ponto de maior atenção é contratar empresas especializadas no segmento antifraude."
Além da Lojas Renner, outras empresas
também já foram atacadas por ransomwares. A empresa JBS sofreu ataques
que impactaram de forma internacional seus serviços e tiveram de pagar
US$11 milhões aos hackers para ter os dados resgatados. No Brasil,
criminosos tentaram invadir o sistema do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul, mas o ataque foi contido pela equipe técnica do órgão.
Sobre a Wave Commerce
A Wave Commerce surgiu em 2017 quando os CEOs e co-founders Jonathan Cardoso e Analuiza Rocha deixaram seus trabalhos em grandes empresas para se especializar em projetos de e-commerce, marketplace e marketing digital com foco em potencializar os resultados das lojas virtuais de médias e grandes empresas. Em três anos e meio de funcionamento, a Wave Commerce conquistou grandes nomes do varejo como Safira, Hocks, Rede Bazar Sul e Continental Center. Em 2020, mesmo durante a pandemia, a empresa conseguiu triplicar seu faturamento e equipe, e projeta resultados semelhantes em 2021.
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Eduarda Oliveira
camejo@camejo.com.br
(51) 98131-0592
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