MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Monstros dos anos 80 invadem jogo de interpretação

 


Gosmas alienígenas protagonizam THE MOTHERFUCKING GOO TTRPG, novo jogo de interpretação de personagens em financiamento coletivo pelo Catarse


Campanha Catarse

https://bit.ly/36IdVng


As coisas viscosas, disformes e balbuciantes que assombraram a imaginação dos adolescentes da década de 1980 estão de volta em THE MOTHERFUCKING GOO TABLETOP ROLE-PLAYING GAME (ou TMFG TTRPG), jogo de interpretação de personagens que coloca monstruosidades amórficas como protagonistas da história. Em financiamento coletivo pelo Catarse, título mistura a ação dos jogos de tabuleiro e brincadeiras de faz de conta para homenagear os seres alienígenas que fizeram tanto sucesso nos cinemas.

 

Ao invés de jogar com guerreiros de capa e espada ou poderosos magos — heróis típicos da fantasia medieval popularizada pelo escritor J. R. R. Tolkien —, os participantes de uma típica sessão de TMFG TTRPG assumem a identidade das coisas que geralmente caem do espaço para devorar toda e qualquer forma de vida do planeta.

 

É uma ideia absurda, exótica e divertida. Uma oportunidade de explorar o lado mais obscuro dos jogos de interpretação”, comenta Walter Fiuza, jornalista e autor do projeto. “Os alienígenas são náufragos espaciais? Formas de vida criadas em laboratório? Ou uma espécie antediluviana desconhecida? São muitas perguntas em um oceano infinito de possibilidades, e os jogadores preencherão estas lacunas ao longo da partida”.

 

Segundo o autor, basta inventar um nome científico e determinar a origem, o bioma, a cor predominante e a composição nuclear para criar um legítimo representante daquilo que espreita entre as páginas de THE MOTHERFUCKING GOO TTRPG.

 

No capítulo Como Devorar Amigos e Hipnotizar Pessoas, apresento o Capitão Sardinha (Nautilus Tenebris), autointitulado Mestre dos Oceanos. Este é um personagem estranho, uma água-viva com delírios de grandeza que vive nas fossas abissais do Oceano Pacífico, e um ótimo exemplo de como deixar sua marca neste mundo de imaginação. Porém, qual seria a reação de tal criatura, acostumada a enfrentar tubarões pré-históricos e lulas gigantes, ao ver um submarino de pesquisa humano?”, comenta Walter.

 

É possível conduzir aventuras no planeta Terra, entretanto, o livro oferece opções para levar a narrativa além da atmosfera do planeta azul. Estações espaciais, laboratórios lunares, ecossistemas alienígenas ou realidades alternativas são cenários possíveis para introduzir os personagens em tramas cheias de mistério, aventura e emoção. Neste caso, a única limitação é a própria imaginação dos participantes.

 

MOTHERFUCKING GOO TTRPG está em financiamento coletivo até 2 de setembro na modalidade tudo-ou-nada da plataforma Catarse. A meta para o lançamento do livro em formato digital (PDF) é de R$ 5.000,00.

 

Quais são as regras dos mundos de imaginação?

 

Ninguém ganha ou perde nos jogos de interpretação de personagens, também conhecidos como RPGs (ou Role-Playing Games), uma vez que o objetivo é compartilhar de bons momentos ao lado dos amigos.

 

Um participante assume a responsabilidade de contar a história, controlar os coadjuvantes e descrever a reação do mundo frente à decisão dos personagens interpretados pelos jogadores. Ele é o narrador, o mestre da sessão, e sua função é colocar obstáculos para adicionar elementos de surpresa e desafio na narrativa.

 

O outro lado da turma é composto pelos jogadores e seus respectivos personagens. E cada indivíduo carrega seus próprios dramas pessoais e objetivos, como os heróis dos filmes e na literatura. A única diferença é que não há roteiro nos jogos de RPG, e os participantes são livres para interpretar seus protagonistas da maneira que acharem melhor.

 

Jogar RPG é um exercício de construção coletiva, a elaboração de um mundo vivo e verossímil de fantasia e ficção. No entanto, como todo o jogo, regras são necessárias para estruturar a ação. O sistema de THE MOTHERFUCKING GOO TABLETOP ROLE-PLAYING GAME foi idealizado para fazer com que a narrativa seja fluída e a aventura aconteça de modo visceral, sem interrupções desnecessárias.

 

A mecânica central utiliza dados de 6 lados para resolver as situações em que as chances de sucesso ou falha da monstruosidade rastejante não sejam claras. Dependendo do resultado, também é possível ganhar Mutações ou Deformidades específicas, que adicionam bônus ou penalidades nas jogadas.

 

Por exemplo, com um sucesso é possível criar asas e sobrevoar o penhasco. Ficar invisível para escapar dos seguranças do laboratório ou hipnotizar o cientista para fugir da zona de quarentena.

 

Sobre o autor

 

Walter Fiuza é jornalista e escritor, e encontra inspiração nas obras de Arthur C. Clarke, Stanislaw Lem, Terry Pratchett, Neil Gaiman, Ray Bradbury, Robert E. Howard e nos livros-jogos criados por Ian Livingstone e Steve Jackson na década de 1980.

 

THE MOTHERFUCKING GOO TTRPG é uma mistura heterogênea de muitas referências, e o primeiro trabalho do escritor no segmento dos jogos de interpretação de personagens.

 

Walter tem 35 anos e mora em São Paulo (Brasil), com a esposa Núbia, o pequeno Joaquim e o inseparável cão Bilbo Bolseiro.

Contatos da assessoria

Tel: +55 11 98217-2817

Email: wfiuza2@gmail.com

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