Na ONU, Trump fez o que todo mundo com juízo deveria ter feito — e não fez, sabe-se lá por que mistério das escrituras empáticas. Guilherme Fiuza para a revista Oeste:
Donald
Trump levantou suspeita contra a China na ONU. O presidente
norte-americano aproveitou a Assembleia-Geral das Nações Unidas para
reivindicar a responsabilização do governo chinês pelos danos
planetários decorrentes da pandemia. Isso é um absurdo.
É
um absurdo que só Trump tenha feito isso. O que houve com as
democracias verdadeiras? Quem as amordaçou? Quem comprou o seu silêncio?
A
ditadura chinesa é hoje o maior caso de sucesso da história do
marketing mundial. Países e cidadãos supostamente livres — comprometidos
cultural e institucionalmente com o valor da liberdade — paparicam o
regime brutal da China. Seu capitalismo pirata, que não dá satisfação a
ninguém sobre as regras básicas de direitos humanos e condições de
produção, é saudado como locomotiva da modernidade do século 21.
Contando ninguém acredita.
O
presidente dos Estados Unidos da América está implicando com um regime
comunista para criar uma batalha ideológica? Não. Ele está denunciando
um regime ditatorial que escondeu a propagação de um vírus altamente
contagioso nascido e criado em seu território. Um regime que só admitiu a
existência desse vírus e a sua transmissão entre humanos quando o
contágio já tinha ultrapassado as suas fronteiras — o que transformou um
surto em pandemia. Um regime que censurou os que ousaram alertar a
sociedade sobre o coronavírus — e assim transformou o mundo inteiro em
vítima desse flagelo.
A
China é o único dos grandes países com crescimento econômico em 2020.
Impressionante. A China manda na Organização Mundial da Saúde. Vamos
repetir: a ditadura chinesa, essa que escondeu um vírus novo e assim
gerou uma pandemia, manda na Organização Mundial da Saúde. Da Saúde! E
veio dessa magnífica referência a diretriz inédita e assombrosa de
mandar a humanidade inteira se trancar em casa para fugir do vírus. O
vírus ignorou o delírio totalitário e seguiu sua carreira normalmente.
Mas
a principal arma das ditaduras não é a força. É a mentira. E os tarados
do PCC e da OMS seguiram dizendo que a humanidade, ao renunciar à vida
em sociedade, estava evitando o colapso hospitalar. Quando Nova York
explodiu como foco principal da pandemia e os dados mostraram que a
maioria dos internados vinha do confinamento — “Estou chocado”, disse o
governador Andrew Cuomo, adepto do lockdown —, esse debate sumiu, com a
mesma sutileza com que sumiu a médica chinesa de Wuhan responsável pela
denúncia do primeiro surto de coronavírus. Ninguém sabe, ninguém viu. Na
dúvida, fique em casa. Se puder, fique em casa.
Por
quê? Porque a Lady Gaga mandou, depois de combinar um show com o Tedros
Adhanom. Isto é ciência, como se diz nas seitas obscurantistas.
O
perfil da campanha de Trump foi censurado nas redes sociais porque
falou sobre a ocorrência quase nula da covid na infância. A Seita da
Terra Parada checa e embarga qualquer informação que exponha a falta de
critérios do lockdown. E ainda carimba como “desinformação”. Os Senhores
da Verdade não admitem gracinhas fora da cartilha redentora. E dizem
estar defendendo a democracia contra o fascismo.
Caro leitor: você tem certeza de que quer continuar brincando disso?
O
presidente dos Estados Unidos não quer. Foi à Assembleia-Geral da ONU e
botou o dedo na cara dos impostores. Não interessa quem é Trump ou qual
é a cor da sua camisa. Interessa que ele fez o que todo mundo com juízo
deveria ter feito — e não fez, sabe-se lá por que mistério das
escrituras empáticas. A China propagou um vírus para o mundo, vendeu a
paranoia de que a humanidade tem que viver entocada que nem rato e agora
aparece vendendo vacina em tempo recorde com aval da OMS?
Embarca nesse enredo quem quer. Por enquanto. Porque eles querem tornar o embarque obrigatório.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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