MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 5 de setembro de 2020

Cirurgião denuncia "máfia e diz: "não vá ao médico"

Cirurgião denuncia "máfia e diz: "não vá ao médico"

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JORNAL  A REGIÃO
criando uma polêmica que se espalhou pela Europa. O professor e cirurgião Antonio Sitges-Serra alerta que indústria médica é tão capitalista como qualquer outra. "A medicina se transformou em um negócio gigantesco, mas quase sempre às custas do paciente".
Catedrático de Cirurgia na Universidade Autônoma de Barcelona e chefe do departamento de Cirurgia do Hospital del Mar, ele já publicou mais de 400 artigos científicos e resume o que defende em uma frase incendiária: "se puder, não vá ao médico".
Em entrevista à BBC, Antonio diz que "o conceito de que o médico precisa vigiar nossa saúde é um tanto arcaico. As próprias pessoas deveriam se cuidar, procurando um médico apenas quando houver necessidade". Ele conta que de 15% a 20% dos pacientes procuram médicos sem necessidade.
"A saúde se transformou em obsessão para muitos cidadãos. Os meios de comunicação insistem muito que as pessoas devem se cuidar e perceber logo sinais de problemas de saúde. No entanto, isso contribui para gerar essa hipocondria social". A íntegra está em www.bbc.com.
Excesso de exames
Ele culpa também a ciência, por "fazer todos acreditarem que, mesmo estando saudáveis, são pacientes em potencial. A isso se soma a nossa própria angústia, já que nossa sociedade é bastante ansiosa. A noção de que se voce for muito ao médico viverá mais é duvidosa".
"A pessoa vai ao médico e este pede alguns exames. Se não está convencido sobre o que vê, pede novos exames. Isso pode levar a uma espiral que acaba em um procedimento ou uso de medicamentos desnecessários, que podem provocar efeitos adversos".
Sitges-Serra afirma que na medicina privada o risco de excesso de medicamentos, tratamentos e cirurgias é maior, "porque o que está em jogo são os honorários médicos e pode haver a intenção de exagerar nas cirurgias". E lembra que o interesse da indústria da Saéde é o lucro.

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