Como as japonesas, o Trailblazer compõe as únicas opções que combinam carroceria sobre chassi, tração 4x4 e sete lugares. Trata-se de uma opção para quem busca robustez e muito espaço interno. Um carro um tanto contraditório, pois é caro, tem acabamento de luxo, mas é apto para trafegar em locais em que seus irmãos menores (Tracker e Equinox) quebrariam só de o dono pensar em ir.
Por R$ 270 mil, o modelo passa a contar com a nova seção frontal, que deixou o utilitário com estilo mais agressivo e esconde seus quase nove anos de mercado. O visual agrada, mas não evoluiu no restante da carroceria, com exceção das novas rodas aro 18.
Além disso, a linha 2021 do jipão chega com mais conteúdos, como multimídia MyLink que passa a contar com rede Wi-Fi e conexão 4G, assim como conexão Apple CarPlay e Android Auto. A GM alega que a funcionalidade permite melhor sinal, uma vez que o sinal de banda é amplificado pela antena do SUV, com transmissão de dados mais rápida, inclusive para atualizar os sistemas do Trailblazer.
Para um carro deste porte, é indispensável a câmera de ré e sensores de estacionamento. Ele também passa a contar com monitor de tráfego cruzado e auxiliar para uso de reboque. O SUV projeta linhas no monitor que auxiliam no momento do engate.
O controle de estabilidade também conta com a função trailer, que é capaz de perceber se o veículo engatado está oscilando e aplica correção. O pacote de assistentes ainda inclui alerta de colisão frontal, monitor de faixa e alerta de ponto cego. O utilitário conta com seis airbags.
Já sob o capô, nada mudou. O Trailblazer é equipado com uma unidade turbodiesel 2.8 de 200 cv e 51 mkgf de torque, que garantem muita força ao jipão de 4,88 metros. Completa o conjunto a transmissão automática de seis marchas e o sistema de tração 4x4, com caixa de transferência reduzida. O sistema não é tão sofisticado como o da Mitsubishi, mas atende bem no fora de estrada.
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