MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 27 de setembro de 2020

Bahia registrou 11.500 mortes por doenças cardíacas este ano

 


Na próxima terça-feira (29), é comemorado o Dia Mundial do Coração, a data tem por objetivo alertar e conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde do órgão

Tribuna da Bahia, Salvador
27/09/2020 06:50 | Atualizado há 8 horas e 13 minutos

   
Foto: Reprodução / Google fotos

Por: Poliana Antunes


No corpo humano existem órgãos chamados de órgãos vitais, sem eles não conseguimos viver. É o caso, por exemplo, do coração, com a função de bombear o sangue através do corpo. E na próxima terça-feira (29), é comemorado o Dia Mundial do Coração, a data tem por objetivo alertar e conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde do órgão. De janeiro a agosto deste ano, a Bahia já registrou 11.500 óbitos provocados por doenças cardiovasculares.

Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que mostram também, que 21.188 pessoas foram internadas no estado com doenças da mesma natureza. De acordo com os dados da Secretaria, no ano de 2019 foram registrados 20.464 mortes, enquanto 60.663 foram internadas com problemas no coração.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Vale lembrar que Doença Cardíaca é um termo geral para designar diversas condições médicas crônicas ou aguda que afetam um ou mais componentes do coração.

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O órgão explica que as principais doenças relacionadas ao coração são: Doença arterial coronariana (engloba o enfarte ou infarto); Alterações nos batimentos cardíacos (arritmias); Parada cardíaca; Doenças das válvulas cardíacas; Doenças cardíacas congênitas; Cardiomiopatias; Pericardite; Disfunções da aorta (síndrome de Marfan) e as Doenças vasculares.

A recomendação é adoção de alguns hábitos e medidas, onde, contribuem para prevenir o surgimento de doenças cardíacas. Como exemplo, a OMS cita o controle do colesterol; Prevenção e controle da diabetes; Prevenção e controle da hipertensão (pressão alta); Evitar o fumo; Evitar a ingestão de álcool ou consumir com moderação; Manutenção de um peso saudável; Prática regular de exercícios físicos e Manutenção de uma dieta saudável.

Alguns exames podem ser feitos para diagnosticar ou acompanhar doenças cardíacas: Eletrocardiograma; Ecocardiograma; Teste ergométrico; Cateterismo cardíaco; Holter 24 horas ou Monitor cardíaco portátil.

COMPLICAÇÕES

Por conta do novo coronavírus, a incidência de complicações e letalidade relacionadas a essas doenças cresceu ainda mais, tanto no Brasil com no mundo. Uma das razões, de acordo com o American College of Cardiology (ACC), organização global de saúde dedicada a transformar o cuidado cardiovascular e melhorar a saúde do coração, é que a COVID-19 provou ter um maior impacto negativo em pacientes com doenças cardiovasculares, e outra está relacionada a falta de busca por ajuda médica aos primeiros sinais de ataque cardíaco, o que pode ser fatal.

Embora o medo da contaminação pelo novo coronavírus seja latente, é essencial não ignorar os sintomas relacionados a infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), principalmente em pessoas que já têm problemas no coração. “Sabemos que por mais que as doenças cardíacas possam levar a óbito, em muitos casos isso pode ser evitado”, avalia Dra. Athena Poppas, médica e presidente do American College of Cardiology (ACC).

Sintomas como dores no peito, desconforto para respirar, incômodo nos braços, ombros e pescoço podem sinalizar um ataque cardíaco iminente. Da mesma forma, dificuldade para falar, confusão mental, perda de movimentos em um lado da face, pernas ou braços pode indicar derrame cerebral. “Em ambos os casos, o atendimento médico deve ser imediato”, afirma Poppas.

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