Esse “chove-mas-não-molha” com o impeachment do Presidente
Jair Bolsonaro se deve exclusivamente ao
“pavor” que o mecanismo tem só de pensar que no eventual impedimento do
“capitão” quem assumiria a Presidência da República, nos termos da
Constituição, seria o seu “vice”,General Hamilton Mourão Filho, o que para o “mecanismo”,e seu consórcio
de “salafrários”, da esquerda ,centrão, Congresso
,STF ,TSE, e Grande Mídia,significaria
uma verdadeira tragédia.Todos têm consciência que o General Mourão não tem“sangue
de barata”.
Com absoluta certeza Mourão não toleraria nem a metade dos
desaforos que fazem com Bolsonaro. Também sabem que o prestígio do General
Mourão nas Forças Armadas seria ligeiramente superior ao que hoje tem o seu “Comandante
Supremo”.
Como o impeachment se trata fundamentalmente de um
julgamento político,antes que jurídico, é evidente que facilmente o quorum de
2/3 dos votos dos congressistas seria atingido para impichar Bolsonaro. Mas isso
se “eles” quisessem”, como antes já aconteceu com Collor e Dilma. E ... “arriscassem”!!!
Mas é justamente aí que que “mora o perigo”.E “eles” sabem
disso. Com Bolsonaro impichado,automaticamente Mourão teria que assumir a Presidência. O medo e o respeito que
nunca tiveram em relação ao “capitão” ,viria com “juros e correção
monetária”,com o “vice”assumindo.
Então é o seguinte: têm que sair ambos, Bolsonaro e Mourão. Mas o problema é que não
conseguiriam encontrar nenhum vestígio de crime de responsabilidade para
impichar também Mourão.
Portanto,”só”o “impeachment”
de Bolsonaro não serviria. Mourão também deveria ser riscado do “mapa”,e na base do “impeachment” não daria.
Aí tiveram a ideia “genial” de se livrar desses dois
“empecilhos”,concomitantemente,valendo-se da Justiça
Eleitoral (TSE), através de uma ação de impugnação de mandado eleitoral, contra
a “chapa” Bolsonaro/Mourão, por alegadas infrações eleitorais “antes” do pleito,
somente levantadas agora no inquérito
das “Fake News”, que tramita no Supremo Tribunal Federal,evidenciando-se a
montagem de um “baita esquemão”,totalmente manipulado. O Supremo forneceria a
“matéria prima”, as provas,e o TSE faria o “trabalho sujo”.
Tanto motivos para impichar Bolsonaro,quanto outros para dispensá-lo ,juntamente com Mourão,pela
via da impugnação de mandatoeleitoral, com absoluta certeza seriam facilmente encontrados,até mesmo pela via da “suprema
manipulação”. Tudo só dependeria,em última análise, da “vontade política” dos
membros do TSE, um“puxadinho” do STF.
Na ação de impugnação dos mandatos de Dilma e Temer,por
exemplo, em 2017,com Dilma já impichada,onde “pouparam” Temer,deu para perceber
claramente como tudo foi ,e poderia novamente ser “tapeado”.
A Rede Globo ,grande “interessada” no assunto,já se
encarregou de preparar o pedido de
impugnação eleitoral da “chapa” Bolsonaro/Mourão, no TSE. Só não assinou a petição por não estar inscrita na OAB.
O Capitão Bolsonaro e o General Mourão devem ficar
preparados, mesmo de “prontidão”, contra os iminentes ataques “arranjados” que
surgirão contra os seus mandatos nos próximos dias. E para que evitem um “nocaute” jurídico dos
seus mandatos, a única saída que terão
está bem clara na Constituição. Seria uma medida plenamente
constitucional,com força para mandar para a cadeia toda essa rede de
malfeitores que criminosamente conspiram contra os seus legítimos mandados.
Talvez Bolsonaro e Mourão enxergassem as suas situações políticas com mais
clareza se tivessem a inciativa de assistir o
clássico western (de “Oscar”),MATAR
OU MORRER,de 1952,estrelado por Gary
Cooper (xerife Kane) e Grace Kelly (Amy).
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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