Gérson Camarotti
G1 Brasília
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse, em conversa telefônica com o Blog, que a hipótese de deixar a pasta é uma “onda” que se formou na imprensa. Ele reafirmou que não cogita sair do governo, apesar da instabilidade política que o envolve depois do esvaziamento do ministério por determinação de Jair Bolsonaro. O presidente mandou demitir auxiliares de Onyx e transferiu o Programa de Parceria de Investimentos (PPI), subordinado a Onyx, para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes.
“Ninguém está cogitando qualquer tipo de saída. Conversei com generais, ministros, com todo mundo. Isso é uma onda que se formou em Brasília, na imprensa”, disse Onyx, ressalvando que estava de férias.
VOLTA AO TRABALHO – “Reassumi o ministério hoje. Estou falando daqui da minha sala no Planalto. Estou revisando a mensagem presidencial que vou levar ao Congresso na segunda-feira à tarde” – na segunda-feira, os parlamentares voltam do recesso de fim de ano e será dado início ao ano legislativo.
O chefe da Casa Civil disse que conversou rapidamente com Bolsonaro pela manhã e que ficaram de ter um encontro neste sábado no Palácio da Alvorada para “acertar os ponteiros”. À tarde, ele esteve com o presidente, mas em uma reunião sobre o coronavírus, com a participação de outros ministros.
“Estou sereníssimo, muito tranquilo. Somos amigos, parceiros de um projeto. Meu líder se chama Jair Messias Bolsonaro. Ele é o meu presidente”, enfatizou.
SEM FRITURA – Questionado sobre a avaliação de parlamentares do DEM de que Bolsonaro iniciou um “processo de fritura” dele com o esvaziamento da Casa Civil, Onyx contestou. Ele lembrou que pertenceu ao pequeno grupo de deputados que apoiou a pré-candidatura de Bolsonaro ainda em 2017.
“Eu tenho uma relação de lealdade para com o presidente e com o governo, que foi construída nesses anos. Eventuais comentários de parlamentares, acontecem. É da natureza do parlamentar falar, parlar”.
O ministro ainda relembrou sua relação com Bolsonaro. “Lutei muito quando ninguém apostava nele. Eu tinha uma postura rara, acreditava nele. Nós começamos praticamente sozinhos. Nós e mais dois deputados. Tenho muita confiança nele. E ele em mim.”
TUDO CERTO – Ao ser perguntado sobre a retirada do PPI da Casa Civil e a transferência do programa para o Ministério da Economia, Onyx demonstrou concordância com a decisão presidencial.
“Quando fizemos o plano de governo, com colaboração de muitas pessoas, o PPI estava na economia. Quando teve a reorganização na transição, foi para Secretaria Geral. Quando houve reorganização, em julho, o PPI acabou vindo para a Casa Civil, por causa da característica de coordenação dos demais ministérios. A decisão de ir para lá ou para cá, é uma decisão do presidente. Se meu amigo decidir fazer uma coisa, eu acato. Não estou no governo por causa do poder, mas para cumprir uma missão.”
CASO SANTINI – O Blog questionou ainda o ministro sobre a crise motivada pela demissão por duas vezes em menos de 48 horas do ex-secretário-executivo da Casa Civil José Vicente Santini, que usou jatinho da FAB ao viajar primeiro para Davos, na Suíça, e depois para a Índia, onde Bolsonaro se encontrava em visita oficial.
“Não quero comentar porque é um caso encerrado. Página virada”, afirmou.
G1 Brasília
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse, em conversa telefônica com o Blog, que a hipótese de deixar a pasta é uma “onda” que se formou na imprensa. Ele reafirmou que não cogita sair do governo, apesar da instabilidade política que o envolve depois do esvaziamento do ministério por determinação de Jair Bolsonaro. O presidente mandou demitir auxiliares de Onyx e transferiu o Programa de Parceria de Investimentos (PPI), subordinado a Onyx, para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes.
“Ninguém está cogitando qualquer tipo de saída. Conversei com generais, ministros, com todo mundo. Isso é uma onda que se formou em Brasília, na imprensa”, disse Onyx, ressalvando que estava de férias.
VOLTA AO TRABALHO – “Reassumi o ministério hoje. Estou falando daqui da minha sala no Planalto. Estou revisando a mensagem presidencial que vou levar ao Congresso na segunda-feira à tarde” – na segunda-feira, os parlamentares voltam do recesso de fim de ano e será dado início ao ano legislativo.
O chefe da Casa Civil disse que conversou rapidamente com Bolsonaro pela manhã e que ficaram de ter um encontro neste sábado no Palácio da Alvorada para “acertar os ponteiros”. À tarde, ele esteve com o presidente, mas em uma reunião sobre o coronavírus, com a participação de outros ministros.
“Estou sereníssimo, muito tranquilo. Somos amigos, parceiros de um projeto. Meu líder se chama Jair Messias Bolsonaro. Ele é o meu presidente”, enfatizou.
SEM FRITURA – Questionado sobre a avaliação de parlamentares do DEM de que Bolsonaro iniciou um “processo de fritura” dele com o esvaziamento da Casa Civil, Onyx contestou. Ele lembrou que pertenceu ao pequeno grupo de deputados que apoiou a pré-candidatura de Bolsonaro ainda em 2017.
“Eu tenho uma relação de lealdade para com o presidente e com o governo, que foi construída nesses anos. Eventuais comentários de parlamentares, acontecem. É da natureza do parlamentar falar, parlar”.
O ministro ainda relembrou sua relação com Bolsonaro. “Lutei muito quando ninguém apostava nele. Eu tinha uma postura rara, acreditava nele. Nós começamos praticamente sozinhos. Nós e mais dois deputados. Tenho muita confiança nele. E ele em mim.”
TUDO CERTO – Ao ser perguntado sobre a retirada do PPI da Casa Civil e a transferência do programa para o Ministério da Economia, Onyx demonstrou concordância com a decisão presidencial.
“Quando fizemos o plano de governo, com colaboração de muitas pessoas, o PPI estava na economia. Quando teve a reorganização na transição, foi para Secretaria Geral. Quando houve reorganização, em julho, o PPI acabou vindo para a Casa Civil, por causa da característica de coordenação dos demais ministérios. A decisão de ir para lá ou para cá, é uma decisão do presidente. Se meu amigo decidir fazer uma coisa, eu acato. Não estou no governo por causa do poder, mas para cumprir uma missão.”
CASO SANTINI – O Blog questionou ainda o ministro sobre a crise motivada pela demissão por duas vezes em menos de 48 horas do ex-secretário-executivo da Casa Civil José Vicente Santini, que usou jatinho da FAB ao viajar primeiro para Davos, na Suíça, e depois para a Índia, onde Bolsonaro se encontrava em visita oficial.
“Não quero comentar porque é um caso encerrado. Página virada”, afirmou.
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