A viagem de Vicente Santini teve, ao todo, nove trajetos: ele saiu de Brasília no dia 21 de janeiro e só retornou ao Brasil no dia 29 de janeiro
Redação
O ex-secretário da Casa Civil Vicente Santini estava em Palermo, na Sicília – em uma longa e ainda inexplicada parada -, quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou sua primeira demissão.
De acordo com dados divulgados pela FAB (Força Aérea Brasileira) nesta sexta-feira (31), Santini permaneceu por 18 horas na ilha italiana – em geral, as paradas para abastecimento das aeronaves da força aérea duram de uma hora a duas horas.
Dados da FAB mostram que o avião de Santini pousou 1h25 (horário local) do dia 28 de janeiro na cidade italiana e só decolou de lá às 19h25.
A viagem do ex-secretário teve, ao todo, nove trajetos: ele saiu de Brasília no dia 21 de janeiro e só retornou ao Brasil no dia 29 de janeiro.
Amigo dos filhos do capitão da reserva, Santini foi destituído do cargo de secretário da Casa Civil após usar um jato oficial para ir a Davos (Suíça), no Fórum Econômico Mundial, e para a Índia, onde o presidente cumpria agenda oficial.
Na terça-feira (28), quando estava em Palermo, Bolsonaro classificou o episódio como “inadmissível” e comunicou o primeiro afastamento do auxiliar. Ele chegou a ganhar um novo cargo no Palácio do Planalto, mas foi exonerado novamente.
A coluna Painel, da Folha de S.Paulo, procurou o ex-secretário para saber o motivo da parada na ilha italiana, mas não conseguiu localizá-lo.
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