MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

No cinquentenário do AI-5, cabe-nos perseverar…


Caros amigos
Há 50, foi editado pelo Presidente Costa e Silva o Ato Institucional nr 5, uma necessidade da Segurança Nacional em face da violência das ações terroristas que, à época, ocorriam nas cidades e no campo.
Graças ao AI-5 e à competência e profissionalismo das forças legais, nos combates acontecidos antes e depois dele, houve menos de 500 baixas, distribuídas entre os dois lados da contenda.
Houve também muitos guerrilheiros e terroristas que foram exilados, mas em troca de reféns sequestrados por seus comparsas.
Muitos mais do que estes, no entanto, se auto exilaram, fugindo da repressão e da responsabilidade por seus crimes, nos mesmos moldes do assassino italiano Cesare Battisti, acolhido e protegido no Brasil por seus “camaradas” da causa comunista!
Por força das circunstancias, o Congresso, na verdade não tão indecoroso quanto o que temos agora e até fevereiro do próximo ano, teve que ser fechado por quase um ano.
Mas é sempre bom lembrar que foram os “sobreviventes do AI-5” que, mais tarde, redigiram e promulgaram a nossa atual Constituição Federal, realmente, “um espelho invertido do AI-5”, uma colcha de retalhos libertina e reformista da moral e dos bons costumes, que, atualmente, nos leva a lamentar, a cada 3 ou 4 dias, muito mais mortes do que as ocorridas nos 10 anos da duração do Ato Institucional nr 5 e nos 21 anos do Regime Militar!
O estrago causado ao Brasil, nos últimos 30 anos, por esses “sobreviventes” – seus asseclas e descendentes – comprova o acerto da intensidade e da oportunidade daquela medida de exceção!
Durante a sua vigência, houve, sim, cassações de mandatos, censura de filmes, de peças de teatro, de livros e de letras de músicas. Houve também a suspensão da concessão de habeas corpus para crimes contra a Segurança Nacional e para delitos políticos e econômicos. Algo que, em vista dos crimes que têm acontecido no Brasil dos últimos anos e das tentativas de indultar e libertar criminosos já condenados, permite-nos até cometer o pecado de pensar nele como uma solução, mas, como não há atalhos para as mudanças necessárias, cabe-nos apenas perseverar no caminho da democracia.
General Paulo Chagas

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