MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Merkel não consegue formar coalizão para governar


A chanceler afirmou que lamentava o fracasso, por considerar que "o ritmo das conversações indicava que seria possível chegar a um acordo"

BAHIA.BA
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Os liberais alemães anunciaram, por volta da meia-noite deste domingo (19), sua saída das negociações para formar uma coalizão com o objetivo de governar o país.
Há pouco mais de um mês, quatro partidos alemães mantinham negociações. A saída dos liberais deixou a chanceler Angela Merkel em situação complicada. Os pontos de maior discordância entre os partidos foram as políticas para os refugiados e as questões ambientais.
Em setembro deste ano, após vencer as eleições alemãs sem ter a maioria dos votos, Merkel já sabia que enfrentaria um desafio: conseguir formar a coalizão para governar.
Na madrugada deste domingo, a premiê afirmou que lamentava o fracasso, por considerar que “o ritmo das conversações indicava que seria possível chegar a um acordo”. Os verdes acusaram os liberais de intransigência.
A tentativa de formar uma coalizão entre conservadores (CDU/CSU), liberais e “verdes”, apelidada de “Jamaica”, por causa das cores dos partidos e da bandeira do país caribenho (preto: CDU, amarelo: FDP, e verde: Os Verdes), não se concretizou. Os liberais, após extensas tentativas de acordo, anunciaram que não foi possível chegar a um consenso.
“É melhor não governar do que governar mal”, afirmou o líder liberal do FDP, Christian Lindner, que lembrou divergências insanáveis entre as três siglas. Lindner disse ainda que as legendas não compartilhavam o mesmo ponto de vista e que, após as conversas, haviam ficado “muitas inconsistências, questões e conflitos sem resposta”.
Com a oposição dos sociais democratas (SPD), liderados por Martin Schulz (principal adversário de Merkel nas eleições) e do AfD, partido de extrema-direita, restava à chanceler formar uma coligação suficientemente forte para governar.

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