Segundo a agência, o atirador, identificado pela polícia como Stephen Paddock, 64, se converteu ao islamismo há alguns meses.
"O ataque de Las Vegas foi executado por um soldado do Estado Islâmico e foi uma resposta a chamados para que Estados da coalizão [que lutam contra o EI] fossem atacados", informou a agência Amaq.
Dois funcionários de alto-escalão do governo americano afirmaram que não há evidências ligando Paddock a qualquer grupo militante internacional. Eles informaram também que há motivos para se acreditar que o atirador tinha um histórico de problemas psicológicos.
As autoridades americanas estariam verificando a reivindicação do Estado Islâmico, mas não há confirmação até o momento.
A polícia de Las Vegas havia afirmado que a motivação de Paddock, que não tinha passagem pela polícia, não estava clara.
Eric Paddock, irmão do suspeito, disse que sua família estava "horrorizada". "Nós não fazemos a menor ideia", afirmou Eric Paddock sobre os atos de seu irmão. "Estamos perplexos".
Em junho de 2016, a boate gay Pulse foi palco de um ataque a tiros que deixou 49 vítimas e 53 feridos. O atirador era Omar Mateen, 29, americano filho de afegãos que tinha repulsa a gays.
Logo após agir, ele ligou para a polícia e disse que havia executado o ataque pela milícia terrorista Estado Islâmico. Depois que já tinha matado ou ferido metade dos presentes, foi morto por policiais.
O FBI concluiu após investigação que as ligações de Mateen Estado Islâmico eram vagas.
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