MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 3 de setembro de 2017

Temer desiste de antecipar o retorno a Brasília e ficará na China até terça-feira


Imagem mostra o presidente Michel Temer, durante viagem à China (Foto: Beto Barata/PR)
Temer discursa durante a reunião dos BRICS na China
G1, Brasília
O presidente Michel Temer desistiu de antecipar o retorno dele ao Brasil e manterá os compromissos previstos na China até esta terça-feira (dia 5), apurou a TV Globo. Na última sexta-feira (dia 1º), Temer cogitou antecipar o retorno ao Brasil. Mas, neste sábado (dia 2), afirmou que manteria a programação normal. Depois, decidiu remarcar a viagem de volta de terça (dia 5) à tarde para segunda (dia 4), à noite.
A decisão sobre antecipar ou não a viagem de volta ao Brasil acontece em meio à expectativa no mundo político de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, oferecer nova denúncia contra o presidente nos próximos dias.
CÚPULA DO BRICS – Temer viajou para a China na semana passada. No país, ele fez visita de Estado, em Pequim, e agora está em Xiamen, onde participa dos eventos da 9ª Cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Mais cedo, neste domingo, o presidente discursou em um evento que reuniu empresários dos países do Brics. No pronunciamento, Temer defendeu as reformas propostas pelo governo ao Congresso Nacional, como a da Previdência Social e a trabalhista, e afirmou que o objetivo é “aprimorar” o ambiente de negócios no Brasil.
O presidente aproveitou o discurso para divulgar o pacote de concessões e privatizações anunciado pelo governo no mês passado. O plano prevê 57 ativos que serão disponibilizados à iniciativa privada. “Nós temos, agora, marcos regulatórios mais racionais e previsíveis, e nós dizemos isso porque isso gera segurança jurídica, que é o que mais interessa aqueles que vão contratar aplicando seus recursos no nosso país”, disse Temer na ocasião.
DENÚNCIA DA PGR – Com base nas delações de executivos do grupo J&F, dono da JBS, Temer foi denunciado em junho por Rodrigo Janot ao Supremo Tribunal Federal pelo crime de corrupção passiva. Mas o STF só poderia analisar a acusação se a Câmara autorizasse. A maioria dos deputados rejeitou o prosseguimento do processo.
Há no meio político, contudo, a expectativa de que Janot denunciará Temer novamente. Segundo apurou o G1, a Procuradoria Geral da República aguarda somente a homologação da delação do doleiro Lúcio Funaro, pelo ministro Edson Fachin, para apresentar a nova acusação.
Com isso, o governo já ensaia o discurso para tentar esfriar o impacto político da nova denúncia. O objetivo é afirmar que a acusação de Janot será baseada somente em “ilações”.
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