“(O Globo) Depois do presidente do Senado ser chamado ao Planalto pelo presidente Michel Temer, às 15h de terça, se consolidou a estratégia de buscar uma alternativa para não afastá-lo do cargo, sem desrespeitar o preceito de que réu não pode estar na linha sucessória da Presidência da República. Foi então que começou uma intensa mobilização da “alta cúpula” política do país para que o STF reformasse a decisão liminar.
Cúpulas do Senado, do PMDB e do PSDB, ex-ministros do STF, e os ex-presidente da República José Sarney e Fernando Henrique Cardoso passaram a atuar junto a ministros do STF, num apelo para que não se ampliasse o clima de instabilidade política no país, com o afastamento de Renan a poucos dias do início do recesso parlamentar.
Segundo um interlocutor presidencial, a solução encontrada foi uma construção de “alto nível”, na qual Temer teve “participação ativa”.
— Se acham ruim com Renan, para o governo seria pior sem ele — disse este auxiliar.”
A farsa encenada pelo Supremo foi antecipada pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha, e por Cristiane Jungblut, de O Globo.
Na Folha >> Acordo para manter Renan pode reunir 5 votos no Supremo
No O Globo >> Grupo de Renan espera para ver se solução a ser apresentada por Celso de Mello será aceita
O jornalista Josias de Sousa, do UOL, também revelou parte da trama grotesca: Renan articulou sua rebelião com a Mesa Diretora seguindo o conselho de um ministro do STF.
Essas são as nossas instituições.
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