Por Alexandre Galvão
O secretário da Fazenda de Salvador, Paulo Souto (DEM), evitou comentar
a delação do ex-executivo da Odebrecht, Claudio Melo, vazada neste
final de semana. No documento, Melo revela entre outras coisas que
Geddel Vieira Lima tentou, através da empreiteira, barrar o nome de
Souto e que o ex-governador Jaques Wagner destravou obras da empresa no
Estado para angariar apoio a Rui Costa - seu então concorrente.
"Não vou comentar isso. Cabe aos órgãos de controle apurar. Não quero saber disso", afirmou.
Souto, no entanto, foi mais simpático ao falar da sua pasta. De acordo
com o demista, as contas da prefeitura este ano foram ajudadas pela
repatriação de recursos. "Esse ano tivemos a repatriacao, que é um
dinheiro extraordinário, e agora vamos lutar pelas multas", afirmou.
O secretário reclamou, no entanto, dos repasses do governo Temer para a
saúde municipal. "Há um desequilíbrio nos repasses do SUS", constatou.
FICA? - Paulo Souto foi evasivo também quando perguntado sobre sua
permanência, ou não, no secretariado do segundo governo de Neto. "Isso,
só ele pode responder", disse.
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