O número de casos de dengue em Belo Horizonte é dez vezes maior que em 2015
O número de casos prováveis de dengue em Minas Gerais
chega a 526.902 em 2016, quase três vezes mais do que os 192.040
registrados no último ano. A quantidade de ocorrências da doença é a
maior já observada no estado desde 2012.
O subsecretário de vigilância à saúde, Rodrigo Said, da Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirmou que este ano o estado "enfrenta, até então, sua maior epidemia" e classificou a situação como uma calamidade tríplice devido ao aumento de casos de chikungunya (482) e zika (15.135), transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti.
Neste ano, foram confirmadas 247 mortes por dengue no estado, a maioria de pessoas acima dos 65 anos, de acordo com a SES. "Hoje nós temos os quatro tipos de vírus da dengue no estado. Além disso, a zika só foi introduzida no final de 2015, por isso nós não temos uma proteção imunológica é nossa população ainda é muito suscetível a contrair esses agentes", disse Said.
Combate
Para combater a proliferação do mosquito o governo de Minas Gerais investiu R$37 milhões no último mês, está fazendo uma campanha de conscientização e irá repassar recursos às administrações dos municípios, especialmente os que estão em situação de risco. As regiões de Governador Valadares, Bambuí, Bom Despacho, Aimorés, Mutum, Paracatu e Novo Cruzeiro têm os casos mais graves, com quatro residências infectadas por focos do mosquito a cada cinco casas vistoriadas. A SES identificou também outras 73 cidades mineiras em estado de alerta. Só em Belo Horizonte, o número de casos registrados da doença (154.785) é dez vezes maior que o do ano passado.
De acordo com o subsecretário, as ações de enfrentamento e combate à dengue, como contratação extra de agentes, campanhas educativas e mutirões em locais com domicílios afetados pelo Aedes, serão articuladas e realizadas por meio das prefeituras. "Nós faremos esse monitoramento mais próximo dos casos de 2017 com todos os municípios mineiros, mas pedimos que a população se articule com o poder público para evitar a proliferação de novas ocorrências da doença", afirmou.
O mosquito está em casa
Segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de outubro e novembro de 2016 dos municípios mineiros, compilado pela Secretaria Estadual de Saúde, os principais depósitos de larvas do mosquito estão em zonas domiciliares. Barris, tambores, tanques, calhas, poços, bebedouros, vasos e frascos foram os reservatórios com maior incidência do vetor.
O subsecretário afirmou que o combate à doença deve ser pensado com a participação de todos os setores envolvidos, incluindo a população, que pode checar e eliminar os focos da dengue em casa. "Estamos diante de um desafio grande de saúde pública e precisamos pensar em ações que envolvam todos, tanto o governo federal, quanto o estadual e a população. Então, solicitamos o cuidado das pessoas para que, uma vez por semana, chequem os principais criadouros do vetor em seu domicílio para podermos diminuir essa densidade do mosquito", disse.
O subsecretário de vigilância à saúde, Rodrigo Said, da Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirmou que este ano o estado "enfrenta, até então, sua maior epidemia" e classificou a situação como uma calamidade tríplice devido ao aumento de casos de chikungunya (482) e zika (15.135), transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti.
Neste ano, foram confirmadas 247 mortes por dengue no estado, a maioria de pessoas acima dos 65 anos, de acordo com a SES. "Hoje nós temos os quatro tipos de vírus da dengue no estado. Além disso, a zika só foi introduzida no final de 2015, por isso nós não temos uma proteção imunológica é nossa população ainda é muito suscetível a contrair esses agentes", disse Said.
Combate
Para combater a proliferação do mosquito o governo de Minas Gerais investiu R$37 milhões no último mês, está fazendo uma campanha de conscientização e irá repassar recursos às administrações dos municípios, especialmente os que estão em situação de risco. As regiões de Governador Valadares, Bambuí, Bom Despacho, Aimorés, Mutum, Paracatu e Novo Cruzeiro têm os casos mais graves, com quatro residências infectadas por focos do mosquito a cada cinco casas vistoriadas. A SES identificou também outras 73 cidades mineiras em estado de alerta. Só em Belo Horizonte, o número de casos registrados da doença (154.785) é dez vezes maior que o do ano passado.
De acordo com o subsecretário, as ações de enfrentamento e combate à dengue, como contratação extra de agentes, campanhas educativas e mutirões em locais com domicílios afetados pelo Aedes, serão articuladas e realizadas por meio das prefeituras. "Nós faremos esse monitoramento mais próximo dos casos de 2017 com todos os municípios mineiros, mas pedimos que a população se articule com o poder público para evitar a proliferação de novas ocorrências da doença", afirmou.
O mosquito está em casa
Segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de outubro e novembro de 2016 dos municípios mineiros, compilado pela Secretaria Estadual de Saúde, os principais depósitos de larvas do mosquito estão em zonas domiciliares. Barris, tambores, tanques, calhas, poços, bebedouros, vasos e frascos foram os reservatórios com maior incidência do vetor.
O subsecretário afirmou que o combate à doença deve ser pensado com a participação de todos os setores envolvidos, incluindo a população, que pode checar e eliminar os focos da dengue em casa. "Estamos diante de um desafio grande de saúde pública e precisamos pensar em ações que envolvam todos, tanto o governo federal, quanto o estadual e a população. Então, solicitamos o cuidado das pessoas para que, uma vez por semana, chequem os principais criadouros do vetor em seu domicílio para podermos diminuir essa densidade do mosquito", disse.
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