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O IX Seminário Anual de Ciências Sociais, realizado na Universidade Estadual de Santa Cruz, trouxe discussões em torno do tema “Ações Afirmativas no Brasil Contemporâneo: Dinâmicas e Perspectivas”. Uma mesa-redonda tratou, especificamente, do sistema de cotas, implantado na Uesc em 2006.
Para surpresa de muitos, o professor-doutor Marcelo Inácio Ferreira Ferraz, representando a instituição, apresentou dados que indicam maior percentual de conclusão de cursos e menor evasão/cancelamentos de matrículas entre estudantes cotistas – num comparativo com aqueles que ingressam pelo chamado “processo universal”, hoje exclusivo pelo Sisu. Ficou evidente, também, que tais discentes conseguem acompanhar o ritmo dos referidos cursos.
Ainda conforme as estatísticas trazidas pelo professor, após o Sisu, houve um equilíbrio entre as demandas por licenciatura e bacharelado. Na época do vestibular, os candidatos cotistas, em maioria, optavam por cursos de licenciatura e à noite. Revelou, inclusive, considerável número de formados em faculdades ditas de alto prestígio, a exemplo de Medicina e Direito.