MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Suplente de ministro assume vaga de deputado federal após sair da prisão


Osmar Bertoldi ficou preso por oito meses, acusado de bater na ex-noiva.
Em outubro, a Justiça o inocentou das acusações e ele foi solto.

Do G1 PR
O agora deputado federal Osmar Bertoldi posa ao lado de Waldir Maranhão (PP-MA) e Pauderney Avelino (DEM-AM) (Foto: Divulgação)O agora deputado federal Osmar Bertoldi posa ao lado de Waldir Maranhão (PP-MA) e Pauderney Avelino (DEM-AM) (Foto: Divulgação)
Menos de uma semana após deixar a cadeia, o suplente de deputado federal Osmar Bertoldi (DEM) assumiu nesta terça-feira (1º) a vaga deixada pelo ministro da Saúde Ricardo Barros (PP) na Câmara dos Deputados.
Ele foi detido em fevereiro deste ano, após ser acusado de agredir a ex-noiva. No dia 27 de outubro, ele foi solto. Segundo o advogado, ele foi absolvido das denúncias.

Bertoldi era o primeiro suplente de Barros, na coligação eleita em 2014. Quando Barros assumiu o ministério da Saúde, Bertoldi já estava preso e não pode assumir. À época, a Câmara dos Deputados convocou o segundo suplente da coligação, Reinhold Stephanes (PSD-PR). Como Stephanes também assumiu cargo no secretariado de Richa, entrou o terceiro suplente, o deputado em exercício Nelson Padovani (PSDB-PR).
Com a nomeação, Bertoldi passará a ter prerrogativa de foro, ou seja, só poderá ser julgado por eventuais crimes pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Entenda o caso
Osmar Bertoldi foi preso em 24 de fevereiro no Centro de Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. Segundo a Polícia Militar (PM), ele era procurado pela Justiça desde 1º de dezembro de 2015 por, ao menos, cinco crimes contra a ex-namorada.
Bertoldi foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) depois que a ex-companheira relatou uma série de agressões e cárcere privado com a ajuda de três funcionários do ex-deputado durante cinco dias. Além disso, ainda de acordo com a polícia, ele teria oferecido uma quantia milionária para que a mulher não o denunciasse à Justiça.
De acordo com a juíza Taís de Paula Scheer, as absolvições ocorreram por ausência de dolo, falta de provas suficientes para condenação e por ter se esgotado a pretensão punitiva pelo delito de desobediência, uma vez que Bertoldi já está preso.

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