Osmar Bertoldi ficou preso por oito meses, acusado de bater na ex-noiva.
Em outubro, a Justiça o inocentou das acusações e ele foi solto.
O agora deputado federal Osmar Bertoldi posa ao lado de Waldir Maranhão (PP-MA) e Pauderney Avelino (DEM-AM) (Foto: Divulgação)
Menos de uma semana após deixar a cadeia, o suplente de deputado
federal Osmar Bertoldi (DEM) assumiu nesta terça-feira (1º) a vaga
deixada pelo ministro da Saúde Ricardo Barros (PP) na Câmara dos
Deputados.Ele foi detido em fevereiro deste ano, após ser acusado de agredir a ex-noiva. No dia 27 de outubro, ele foi solto. Segundo o advogado, ele foi absolvido das denúncias.
Com a nomeação, Bertoldi passará a ter prerrogativa de foro, ou seja, só poderá ser julgado por eventuais crimes pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Entenda o caso
Osmar Bertoldi foi preso em 24 de fevereiro no Centro de Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. Segundo a Polícia Militar (PM), ele era procurado pela Justiça desde 1º de dezembro de 2015 por, ao menos, cinco crimes contra a ex-namorada.
Bertoldi foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) depois que a ex-companheira relatou uma série de agressões e cárcere privado com a ajuda de três funcionários do ex-deputado durante cinco dias. Além disso, ainda de acordo com a polícia, ele teria oferecido uma quantia milionária para que a mulher não o denunciasse à Justiça.
De acordo com a juíza Taís de Paula Scheer, as absolvições ocorreram por ausência de dolo, falta de provas suficientes para condenação e por ter se esgotado a pretensão punitiva pelo delito de desobediência, uma vez que Bertoldi já está preso.
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