Estudo
que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou
hoje (30) indica que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais
que estavam fora do mercado de trabalho (um em cada dez) sofriam de
algum tipo de depressão, de um total de 61,8 milhões de pessoas que não
trabalhavam, nem procuravam emprego – em um universo de 93 milhões de
empregados.
Os dados fazem parte
da Pesquisa Nacional de Saúde 2015 – Indicadores de Saúde e Mercado de
Trabalho. O levantamento contabilizava, na época, a existência de cerca
de 160 milhões de pessoas integrando a População em Idade Ativa (PIA) do
país, em um universo de 200,6 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010.
Quando
se analisa os brasileiros em idade ativa desocupados (5,7 milhões fora
do mercado de trabalho, mas procurando emprego) em 2013, o percentual
cai para 7,5%. Já entre as pessoas fora do mercado de trabalho (que não
trabalhavam, nem procuravam emprego, embora em idade ativa), o total
passa a 7,6%, o equivalente a 11,2 milhões. O percentual menor de
trabalhadores com depressão foi verificado entre a população ocupada:
6,2%.
Para análise do
contingente de pessoas fora do mercado de trabalho com depressão, o IBGE
levou em consideração a população com mais de 18 anos de idade, que não
exercia qualquer atividade: aposentados, estudantes, pessoas que
desistiram temporariamente de procurar emprego em razão de dificuldades
momentâneas do mercado ou, ainda, mulheres cujos maridos tinham
rendimentos elevados e decidiram se dedicar aos filhos e ao lar.
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