A disparada de Marina Silva nas pesquisas recentemente
realizadas, que apontam a mesma na liderança das preferências para as eleições
presidenciais que se avizinham, traz à tona a probabilidade de mais um engodo
vir a ocupar a cadeira presidencial, a exemplo da história mais recente,
ondeLula e Dilma ,legítimos representantes da massa ignara, para “azar” de
todos os brasileiros, tomaramesse lugar há mais de “13” anos. Como disfarce, e para enganar os trouxas,
”eles” simulamtroca de acusações de todo tipo, como se fossem de oposição um ao outro,
quando na verdade são “farinha do mesmo saco”, todos “lobos em pele de
carneiro”, inclusive a aparente e falsa
“oposição” do PSDB ,de FHC e seus seguidores, da mesma linha ideológica, porém
disfarçada.
Aquele sistema político que adotaram noBrasil
,denominado impropriamente de
DEMOCRACIA, como está escrito na Constituição ,está impregnado por uma série de
vícios capazes de descaracterizar esse
modelo, tornando-o uma mentira, uma oclocracia.
Aristóteles (384 a.C
- 322 a.C),filósofo da Antiga Grécia, classificou as formas de governo
em PURAS e IMPURAS. Segundo ele, as primeiras (as formas puras) seriam a MONARQUIA
(governo de um só), a ARISTOCRACIA (governo dos melhores) e a DEMOCRACIA
(governo do povo). As segundas (as formas impuras),que seriam as respectivas corrupçõesdas primeiras,
residiriam na TIRANIA (Monarquia
deturpada) ,na OLIGARQUIA (Aristocracia
degenerada ),e na DEMAGOGIA ( Democracia desvirtuada). Mais tarde o geógrafo e
historiador gregoPOLÍBIO (203 a.C - 120 a.C)manteve essa classificação
aristotélica, mas substituiu a DEMAGOGIA
por OCLOCRACIA. Essa “oclocracia” seria o completo desvirtuamento da
democracia, por ausência de consciência política razoável do povo que a
praticasse, ignorância política, e também por deficiência de cultura
,inteligência e caráter do respectivo povo. Todas essas ausências contaminariam
os princípios que devem nortear a democracia verdadeira e a transformariam
nasua contrária, na OCLOCRACIA, que seria o “antônimo” da democracia, segundo a
visão de Políbio.
Essa realidade que fincou raízes fundas no Brasil conseguiu
a “proeza” de fazer com que a implantação da República, com aquelegolpe militar
de 1889 - origem dessa “coisa” que muitos insistem em dizer ou pensam ser democracia - tenha sido uma catástrofe política ao Brasil, de
funestos efeitos,pior ainda que o antigo regime da Monarquia que ela aboliu, com
D. Pedro I e D. Pedro II. Saliente-se,inclusive,que
Dom Pedro IIfez mais pelo Brasil do que todos os presidentes da “república”
fizeram. Por isso sou forçado a cair em
risos,sempre que surge esse “papo” ridículo, batido e cansativo dos políticos ,principalmente,
e também de muita “gente boa” que anda por aí, que atribuem a tudo o
que é ilícito ,ou não presta, na política,a expressão pretensamente pejorativa
de que dito acontecimento não seria “republicano”.
Essa corrupção da democracia brasileira – que também é fonte
da “outra” corrupção ,a derivada,que hoje assolaterrivelmente o pais ,na
política - teve forçapara fazer com que
as forças do mal sempre estivessem presentes e fossem decisivas nas eleições,
patrocinadas por uma “Justiça Eleitoral” cuja função não passa de homologar e
dar toda a proteção e segurança possível a essa verdadeira bandalheira
política, com o “selo” da Justiça. Mas
essa mesmaJustiça não “fica para trás”,
também praticandoas suas próprias “bandalheiras”,diretamente, como a escancarada fraude que protagonizou com as urnas eletrônicas
e apuração das eleições presidenciais de 2014,2º Turno, que deu a vitória
(fraudada) a Dilma Rousseff. Todo mundo sabe, talvez mais que todos o “Bonner”,da
Globo,mas tudo ficou e vai ficar por
isso mesmo.
A melhor definição que se poderia dar aessa pseudodemocracia
seria a de ser ela “a ciência e arte de
enganar e escolher os piores”. A
consequência imediata dessa oclocraciareside no fato de que os vencedores escolhidos nas urnas
eleitorais normalmente são os
piores,dentre os piores. Mas o que significaria o sentido emprestado à
expressão “os piores, dentre os piores”?
A “demonização” que fazem da imagem deAdolf Hitler em todo o
mundo, especialmente entre os políticos, certamente não provém dos horrores que
elecometeu ,ou teria cometido ,especialmente contra os judeus, com extermínio
de milhões de pessoas desse valoroso povo
nos campos de concentração . Essa verdadeira “ojeriza” que os políticos de todo
o mundo têmcontra o “fuhrer” decorre
mais da imagem que ele tinha e da descrição nada elogiosa que ele deu aos políticos da sua terra natal, a Áustria, no livro “MeinKampft(hoje de circulação proibida).
Escreveu ele, na prisão onde estava recolhido,que (na Áustria)“eram atraídos a
fazer política os elementos da pior escória da sociedade”. Deu para perceber
onde se quer chegar, com a expressão “os
piores, dentre os piores” ? Não se
aplicaria essa visão que Hitler tinha dos políticos da Áustria ,daquela época,
se comparados com os do Brasil , de hoje?
Mas se considerarmos a verdade que está no brocardoque
emergiuda sabedoria de todos os povos, de que “cada povo tem o governo que
merece”, do qual decorre necessariamente uma consequência, qual seja, (também) “
o governo tem o povo que merece”, o
enorme vício da falsa democracia brasileira tem raízes primeiro
na pobreza da mente do seu povo, cuja
consequência é a da ter o seu desgraçado destino social e econômico traçado pela pior escória da
sociedade,excetuada aquela minoria, tanto do povo, quanto da política, sem a
força necessária ,justamente por serem
minoria, para alterar esse terrívelquadro.
Até poderia parecer a algum desavisado que ofoco aqui discutido estaria no combate à democracia. Não
é nada disso. Pelo contrário, ademocracia é o melhor dos modelos políticos que
já foram concebidos. Poderá haver melhor ,mas ainda não se conhece.Mas nem tudo
que “dizem” ser democracia de fato o é. Issovai depender sempre da consciência
política do povo ,da sua conscientização. Se ela for boa, os políticos que
representam o povo corresponderãoaos interesses desse mesmo povo ,e terão as virtudes
necessárias para dirigir os interesses da nação. Caso contrário, o desastre
estará instalado. No caso do Brasil ,esses “desastres” se repetem e se agravam
progressivamente. Os governos doRegime Militar (de 1964 a 1985) ,que na verdade não foram muito bons, contudo
podem ser considerados melhores,ou “menos piores”, que todos os outros governos
civis subsequentes ,que foram, a cada novo mandato, progressivamente piorando.
Especialmente nos dois mandatos que somam8 anos de governo de FHC (cujo
“esquerdopatismo”pode ser comprovado pela criação do Ministério da Defesa ,em lugar dos 3 Ministérios
Militares ; pela promulgação de leis
que legalizaram a maconha e outras que indenizavam com verbas milionárias os
terroristas, etc) - e que foi agravado nos 13 anos
de PT, então já com o esquerdismo à flor da pele, mais assumido,pautados
no socialismo fabiano ,nogramscismoe na seita dos “Illuminati”, os estragos
políticos, morais, econômicos e sociais no país foram de grande monta, devendo levar algumas décadas para recuperá-los, nessa
hipótese,contudo,sempre contando com o afastamento imprescindível e imediato dessa
cambada de salafrários do poder, ou seja, com uma reformulação dos valores
políticos na consciência coletiva do povo para a prática da verdadeira
democracia.
Mas essa reforma não poderia ser obtida pelas vias
“democráticas”, nem políticas, em curso, como as conhecemos, pelas razões já
apontadas, ou seja, pelas suas inexistências. A democracia está totalmente ausente
nessa terra ,onde a sua política também
é imprestável e não conduz o seu povo para realizar as suas infinitas potencialidades. A única alternativa que nos restaria
seria então o emprego da força ,por quem de direito, para num primeiro momento
afastar os Três Poderes, todos
comprometidos nessa situação que levou o Brasil à beira do caos,para que logo
após se reinstalasse o Estado de Direito, hoje abandonado,e que pudesse abrigar
um modelo de verdadeira democracia
Sabe-se que a analogia pode enriquecer qualquer discussão.
Então vamos recorrer a ela para explicar o fenômeno da ascensão política deMarina
Silva, mais uma enganação com boas
chances de acontecer, a exemplo das
escolhas eleitorais de FHC, Lula e
Dilma, que deixaram o Brasil quase
destruído durante os longos 21 anos somados dos seus governos.
Interessante é observar que os militares quegovernaram durante
o mesmo tempoque esse “trio”civil, (de 1964 a 1985) ,apesar das campanhas difamatórias
que buscaram desmoralizá-los,orquestradas pelos governos do PT e pelos ex-terroristas, fizeram muito mais pelo Brasil do que os governos “plenamente democráticos” ,que
acabamos de referir. Só para dar um exemplo, as cinco maiores usinas hidrelétricas
hoje em funcionamento no Brasil foram construídas durante o Regime Militar. As
analogias sobre as quais iremos trabalhar são as seguintes:
(1)O CAMALEÃO: Esse impressionante réptiltem a capacidade de
mudar de cor toda vez que precisa
camuflar-se por algum interesse ou necessidade própria, até defensiva. Também
as pessoas têm essa capacidade. Especialmente na política as novas cores partidárias
podem camuflar. E “eles” sabem disso.Às vezes basta uma mudança de partido
político ou um discurso novo para que isso aconteça;
(2)O LOBO EM PELE DE CORDEIRO:Essa parábola tem origem
bíblica, do Novo Testamento: “Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós
vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”(Matheus,7:16).
Dita parábola cabe como uma “luva”, tanto em Marina, quanto em Lula.Ambos se
projetaram na vida política com as mesmas bandeiras. Lula com a sua anunciada
origem pobre e de humilde operário metalúrgico (duvido até que ele tenha
aprendido a desentortar um prego, já que ele nunca trabalhou e sempre fez só
política, desde a origem sindicalista) . Por sua vez tambémMarinaigualmente levantou a bandeira da sua origem pobre e pele negra.Mas nessa disputa
Marina ganha longe de Lula , por sua aparência também de “coitadinha”,algo que
Lula não tem, embora ele possa ter diversas outras caras.Essas “propriedades”
conseguem comover as pessoas que têm bom coração quando estão frente a alguma
urna para votar. Assim quem vota é o coração, enganadopela pele de cordeiroque
o candidato-lobo veste ,e que acaba
sendo eleito. A razão e a inteligência não são acionados,sucumbindo ante o
coração, que no caso é quem decide.E a sociedade acaba pagando um alto preço
durante muito tempo por essa “bondade” de muitos.
(3)CORUJA- DE- CORREDOR:Marina também pode ser equiparada à
“coruja-de-corredor” ,bem conhecida na vida rural. Acaracterísticamais
conhecida desse tipo de coruja é voarpulando de pau em pau nos corredores das
fazendas, na caça de roedores ou répteis.
Assim também procedem algumaspessoas, comoMarina Silva.Ela começou a fazer
política em 1985,láno Acre,pelo Partido dos Trabalhadores-PT, chegando a ser
eleita e reeleita para o Senado.Mas resolveu se transferir para o Partido
Verde-PV,algum tempo depois ,mais tarde também abandonando esse partido para
fundar a “Rede”,um novo partido político, pulando novamente de “pau” para
filiar-se ao Partido Socialista Brasileiro-PSB, para concorrer à Presidência da
República, após o acidente aéreo que vitimou Campos, onde quase chegou à
Presidência, obtendo a terceira colocação, que também já havia conquistado nas
eleições anteriores, de 2010. Ela também
fez parte deum outropartido, esse informal, para aumentar o seu currículo
partidário, qual seja, o partido-Religião Evangélica, após abandonar a Igreja
Católica. Mas sem dúvida a “coruja-de-corredor” é boa de voto, o que não se
pode confundir com qualquereventual mérito emdemocracias degeneradas, ou oclocracias,ambientes
contaminados e propícios à germinação de
políticos sem as qualidades necessárias,
como “FHC”, Marina e Lula ,ambos “da Silva”. Dando esse texto por encerrado,a
verdade é que ninguém até hoje conseguiu bater o recorde de Marina Silva ,como a maior “vira-casaca” de todos os tempos.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo.
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