MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Brasileiros querem relógio inteligente, mas poucos sabem o que é um vestível


Índice QuISI da Qualcomm aponta a influência da tecnologia na vida dos brasileiros

por
Victor Hugo Silva - iG São Paulo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Pexels
Relógios inteligentes são líderes entre os aparelhos vestíveis desejados pelos brasileiros
Os brasileiros ainda não dominam o conceito de dispositivos vestíveis, como relógios e óculos inteligentes, mas desejam um. De acordo com o Índice Qualcomm da Sociedade de Inovação (QuISI), 68% dos entrevistados consideram não ter pleno conhecimento sobre estes equipamentos.
Outros 31% dizem entender o conceito de dispositivos eletrônicos vestíveis. Ainda, 48% pretendem comprar um aparelho do tipo em breve. Entre os que desejam adquirir os chamados wearables, 68% citaram relógios, 28% lembraram de pulseiras e 23% pretendem comprar um óculos, muito embora nenhum óculos inteligente seja oficialmente vendido no Brasil.
Embora o estudo revele que 86,5% dos entrevistados consideram como média ou alta a influência da tecnologia em suas vidas, apenas 10% possuem um dispositivo conectado em casa, seja ele um consoles de jogos, câmeras de segurança ou televisores inteligentes.
Estes dados mostram que o conceito de Intenet das Coisas não foi totalmente introduzido no País. Para a IDC, consultoria que conduziu o estudo, é necessário que fabricantes e varejistas trabalhem em conjunto para mostrar os benefícios destes produtos conectados.
O mercado de Internet das Coisas no Brasil para dispositivos conectados em casa representa 436 milhões de dólares. No caso dos veículos conectados, 116 milhões de dólares. Os dispositivos vestíveis representam apenas 20 milhões de dólares.
O QuISI apontou também que o Natal e a Black Friday não são fundamentais para a decisão de compra de novos aparelhos. Entre aqueles que desejam comprar um novo smartphone, por exemplo, apenas 12% e 10%, respectivamente, pretendem comprar o aparelho nestas datas.
A pesquisa apontou também que 63% da população já possui um smartphone. Além disso, entre os aparelhos celulares vendidos no primeiro trimestre de 2015, 90% eram smartphones, apontando para a substituição acelerada dos modelos mais simples, chamados feature phone, nos próximos anos.
Enquanto o mercado de smartphones prevê crescimento, as vendas de tablets devem estagnar no próximo ano. De acordo com o estudo, 45% dos entrevistados não pretendem comprar um novo aparelho nos próximos 12 meses. Outros 17% não sabem dizer.
O estudo foi realizado pela Qualcomm em parceria com a IDC Brasil com 385 pessoas maiores de 18 anos das classes A, B e C em cada um dos países participantes: Brasil, México, Colômbia e Argentina.
A pesquisa foi feita pela internet com donos de smartphones e traz o cruzamento das respostas com dados da base de conhecimento da IDC e de fontes públicas de informação. O objetivo é mostrar o quanto estes países estão preparados para desenvolver uma sociedade inovadora.

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