MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Idoso com problema pulmonar espera há meses cilindros de oxigênio em AL


Secretária municipal de Saúde atesta que ele não precisa da medicação.
Parentes procuraram outros médicos e conseguiram ação na justiça.

Do G1 AL

Há cinco anos o pai de do autônomo José Amâncio da Silva morava em União dos Palmares, interior de Alagoas, quando apresentou sintomas de uma gripe. O problema se agravou, mas no município ele não conseguiu tratamento médico adequado. Para tentar reverter a situação a família do idoso de 95 anos se mudou para Maceió.
Na capital alagona, médicos descobriram que ele tinha graves problemas pulmonares e por isso precisava fazer oxigenoterapia, um tratamento que, além de medicamentos, utiliza cilindros de oxigênio medicinal para fazer inalação. Seu José diz que, em aproximadamente cinco anos, o pai recebeu mais de 400 cilindros, até que em julho deste ano uma médica da Secretaria de Saúde de Maceió suspendeu o tratamento.
A alegação é de que ele não precisaria mais do cilindro de oxigênio. Porém, o laudo de uma pneumologista do estado diz que o idoso não foi avaliado por uma especialista. Para piorar, o laudo ainda diz que ele tem doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertensão pulmonar e um tipo de insuficiência cardíaca.
Foi então que a família procurou a Secretaria de Saúde novamente e conseguiu a liberação de 29 cilindros. Mas a espera pelo material já dura 4 meses. Para tentar minimizar os problemas, seu José comprou nebulizadores. Sem potência para funcionar durante todo o dia, cinco aparelhos já queimaram.
"Me sinto humilhado e como você se desmantelar. Faz a gente de palhaço botando a gente para andar e enganando sem dizer a verdade", desaba José Amâncio da Silva, pai do paciente.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde orienta que os representantes do paciente apresentem a documentação com a decisão judicial ao departamento de atenção à saúde para que as medidas necessárias, com o objetivo de solucionar a situação, sejam adotadas.
A equipe de produção da TV Gazeta tentou contato com o departamento citado, mas não foi atendida. Também falou, por telefone, com a Coordenadoria de Saúde do Idoso da SMS, e e foi imformada que esse tipo de problema não é de responsabilidade do órgão e sim do Departamento de Atenção à Saúde.

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