Jardineiro passa a manhã e a tarde do Dia de Finados em frente a túmulo.
Homem também passa os domingos no cemitério.
Jardineiro diz que ainda tenta se conformar com a morte da esposa (Foto: Abinoan Santiago/G1)
Com lágrimas nos olhos, o jardineiro Roberto Nascimento de Souza, de 66
anos, diz que ainda tenta se conformar com a morte da esposa, ocorrida
em 2012, após ela sofrer um aneurisma cerebral, aos 61 anos. Sentado
sozinho em frente ao túmulo, o jardineiro passa o Dia de Finados no
cemitério São José, no bairro Burtizal, Zona Sul de Macapá, onde a esposa está sepultada."Ainda existe amor depois da morte. Mesmo sabendo que minha mulher está enterrada, o meu amor por ela não morreu", disse, emocionado.
Roberto de Souza passou mais de 40 anos casado com a esposa, Nair de Souza. Os dois tiveram 5 filhos. "Eles vêm bem cedo visitar a mãe. Mas eu continuo aqui. Saio apenas para almoçar ao meio-dia, volto às 14h e fico até anoitecer", relatou.
Além de passar a manhã e a tarde no cemitério no Dia de Finados, o jardineiro afirmou que desde a morte da esposa, ele não deixa de passar um domingo sem visitar o túmulo dela.
"Venho todos os domingos pela manhã visitar a minha esposa. Isso é uma forma de manter viva as ótimas lembranças que tenho dela", afirmou Roberto de Souza.
Roberto de Souza passa o Dia de Finados sentado em frente ao túmulo da esposa (Foto: Abinoan Santiago/G1)
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