MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Primos registram queixa contra Telexfree, após empréstimo no Piauí


Thiago e Ronaldo registraram boletim de ocorrência no 7º Distrito Policial.
Eles contaram que pediram dinheiro emprestado para investir na Telexfree.

Patrícia Andrade e Gilcilene Araújo Do G1 PI

O sonho de ganhar dinheiro fácil levou dois rapazes de Teresina a investir na Ympactus Comercial Ltda. ME, conhecida como Telexfree. Mas, um mês após a adesão, Thiago Alves, 21 anos, e Ronaldo Alves, 26 anos, viram a empresa ser impedida de operar no país depois de ter os bens bloqueados pela justiça do Acre, no dia 18 de junho. Por conta disso, eles foram até o 7º Distrito Policial, na Zona Norte, para registrar um boletim de ocorrência contra a empresa.
Jovens registraram boletim de ocorrência no 7º Distrito Policial de Teresina (Foto: Patrícia Andrade/G1)Jovens registraram boletim de ocorrência no 7º Distrito Policial de Teresina (Foto: Patrícia Andrade/G1)

Durante entrevista ao G1, os primos contaram que pediram dinheiro emprestado para investir na Telexfree. O estudante Thiago Alves disse que entrou no grupo há cinco meses por indicação de amigos e, acreditando ser um bom negócio, investiu R$ 2.921. Entretanto, há quase um mês, ele não tem acesso ao escritório virtual do site da empresa que está bloqueado desde julho e, dessa forma, não consegue visualizar seus ganhos.

“Meu advogado me orientou a registrar um boletim de ocorrência para entrar com um processo judicial. O sentimento que tenho agora é de tristeza, pois com o bloqueio dos bens não sabemos como anda o nosso investimento. Não sei se receberei o mesmo valor que investi”, lamenta Thiago.

Já Ronaldo Alves pediu a uma pessoa a quantia de R$ 2.949 com juros de 5% ao mês para participar do grupo. "Era promessa boa, os divulgadores afirmavam que o retorno poderia chegar a 400 dólares, e quem não quer ganhar uma grana dessa? Acontece que saiu tudo errado e agora estamos sem saber se vamos receber pelo menos o que investimos”, diz.

Os primos não são os únicos teresinenses que estiveram no 7º DP. De acordo com a plantonista do distrito, uma senhora e sua filha estiveram na delegacia nessa quarta-feira (7) e também registraram um boletim de ocorrencia contra a empresa.

A Telexfree está sendo investigada por suspeita de pirâmide financeira, e desde o final de junho estão proibidos os pagamentos de comissões, bonificações e quaisquer vantagens oriundas da companhia aos divulgadores, além de novas adesões à rede, conforme decisão judicial. O descumprimento a qualquer das determinações, pode gerar o pagamento de multa de R$ 100 mil por cada novo cadastramento ou recadastramento e por cada pagamento indevido.

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