MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 3 de agosto de 2013

Paixão por rodeio leva 35 peões à competição na Expoari, em RO


Peões de várias regiões do país são atraídos pela emoção do esporte.
Competição em touros começou na quinta-feira, 1, e segue até domingo, 4.

Eliete Marques Do G1 RO

Peão tenta ficar em cima do touro em rodeio da Expoari (Foto: Alerta Notícias/Divulgação)Peão tenta ficar em cima do touro em rodeio da Expoari (Foto: Alerta Notícias/Divulgação)
Ficar oito segundos em cima de um touro de até uma tonelada é a meta de 35 peões que competem no Rodeio Nacional da 30ª Exposição Agroindustrial de Ariquemes (Expoari). A competição em touros começou na quinta-feira (1) e segue até domingo (4). Além da premiação, que chega ao total de R$ 130 mil, os peões de várias regiões do país são atraídos pela emoção do esporte.
Rodrigo Guedes, de 27 anos, veio de Tangará da Serra (MT) e conta que é peão há 11 anos. Ele lembra que já passou por diversas competições no Brasil, entre elas, foi vice-campeão no Rodeio Internacional de Barretos, em 2011, e é bicampeão do rodeio em Tangará. Rodrigo conta que a paixão pelo rodeio começou ainda criança, ao receber um desafio.
“O patrão do meu pai, dono da fazenda, disse para eu montar num bezerro. Seu eu conseguisse parar em cima dele, ganharia um chapéu. Montei e consegui parar. Daí por diante, ser peão se tornou meu objetivo e profissão. A emoção de estar em cima do touro é indescritível”, conta.
Peão se prepara em rodeio da Expoari (Foto: Alerta Notícias/Divulgação)Peão se prepara em rodeio da Expoari
(Foto: Alerta Notícias/Divulgação)
Angelo Rosseto, de 33 anos, peão há 12 anos, mora em Colorado (PR) e viajou mais de 2,5 mil quilômetros para a competição. Como muitos profissionais, a paixão por rodeios começou na infância, durante o tempo em que morou em um sítio. Além disso, o peão afirma que Colorado é considerada a capital do rodeio, o que também influenciou para a carreira.
O peão conta que já chegou a participar de 40 rodeios por ano, e que a profissão proporciona alegrias, mas também oferece desafios. “Os prêmios, a adrenalina da montaria, e as novas amizades são grandes atrativos. No entanto, também tem a parte ruim, como as contusões. Na última vez, machuquei o pulso e tive que ficar por dois anos afastado. Além disso, tenho mulher e dois filhos e é difícil ficar longe deles”, ressalta.
São mais de 60 touros no rodeio, segundo o diretor Jorge Arce. Durante a competição, os peões são avaliados por três juízes, com notas de 0 a 100. Para o primeiro lugar o prêmio é uma caminhonete. Já o segundo, ganha R$ 15 mil; o terceiro R$ 10 mil; o quarto colocado R$ 7 mil; o quinto R$ 5 mil; e do sexto ao décimo concorrente, o prêmio é de R$ 1 mil para cada peão.

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